Nutec oferece novo serviço para a cadeia produtiva de Gás Natural Veicular

21 de julho de 2010 - 19:38

Laboratório realiza requalificação de cilindros do tipo tanque pulmão para estocagem de GNV nos postos de distribuição.

 

A cadeia produtiva de Gás Natural Veicular – GNV conta agora com nova solução tecnológica da Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará – Nutec. A Divisão de Mecânica, Elétrica e Energia – Dimee, através do seu Laboratório Hidropneumático – Lahidro, realiza requalificação de cilindros do tipo tanque pulmão para estocagem de gás natural veicular nos postos de distribuição.
O serviço partiu da procura de um posto do município de Horizonte, que está encaminhando seus 27 cilindros de armazenamento de GNV para inspeção no laboratório, onde são verificadas as condições mínimas exigíveis, garantindo a integridade do equipamento, além da segurança dos usuários.

 

De acordo com o Chefe da Divisão, Raimundo Montefusco, a expectativa é que o serviço possa atender a demanda reprimida da cadeia produtiva de gás natural veicular conforme as especificações da Companhia de Gás do Ceará – Cegás. “Esperamos que o serviço agregue melhorias ao setor, com a qualidade do Laboratório Hidropneumático, que está certificado junto ao Inmetro em conformidade com a NBR 12.274/1994 sob o Nº 0051/03, para execução desse serviço”, ressalta Montefusco.

 

O processo de requalificação

 

O processo de requalificação de cilindros do tipo tanque pulmão para estocagem de gás natural veicular em postos de distribuição é simples e similar ao realizado com cilindros de GNV em automóveis. A requalificação consiste em examinar e verificar a perda de massa ou a existência de fissuras no material que possam levar a vazamentos.

 

O Engenheiro Mecânico e Coordenador do Laboratório Hidropneumático, Francisco Higino, explica que é realizada uma inspeção visual onde são verificados todos os defeitos que possam comprometer a integridade física dos cilindros, tais como: pontos de corrosão que venham alterar a espessura da parede do cilindro, corrosão interna, queimadura por solda, trincas, depressão na parede, rosca danificada. “O processo envolve ainda a remoção da tinta, avaliação da capacidade de elasticidade do material e repintura do cilindro com a afixação do selo do Inmetro. Como não é possível fazer soldas, caso sejam encontradas falhas no cilindro ele deve ser descartado”, acrescenta o engenheiro.

 

“Por último é realizado o ensaio de pressão hidrostática, que é o principal ensaio realizado nos cilindros. O procedimento é necessário porque o GNV é colocado sob pressões muito altas, cerca de 200 bar (unidade de pressão)”, reforça o Engenheiro Mecânico. Para efeito de comparação, um botijão de gás butano sofre pressão de 6 a 14 bar. Vale salientar que isso exige uma grande resistência do cilindro de GNV.

 

Serviço:

 

A reserva para manutenção pode ser feita através da Central de Atendimento ao Cliente – CAC, nos horários de segunda à sexta-feira, de 8hs as 12hs e de 13hs as 17hs.
Contato: 85 – 3101.2446/ 2447

 

21.07.2010

 

Assessoria de Imprensa do Nutec:

Raquel Souza (asscom@nutec.ce.gov.br 85. 3101.7624)