Famílias de Juazeiro do Norte recebem novas casas

18 de março de 2011 - 17:48

Ao todo são 300 famílias que ainda moram em casas de taipa e serão beneficiadas pelo Programa Subsídio à Habitação (PSH), uma parceria entre os governos estadual e federal.

 

A agricultora Maria das Dores da Silva, 46 anos, estava ansiosa na manhã desta sexta-feira (18) para receber as chaves de sua nova casa das mãos do governador Cid Gomes e do secretário das Cidades, Camilo Santana. Assim como ela, mais 26 famílias das localidades de Sítio Catolé e Sítio Espinho, em Juazeiro do Norte, na Região do Cariri, receberam as chaves de imóveis novos na manhã desta sexta. Até o momento, foram construídas 89 unidades habitacionais. O ato da entrega das 27 habitações ocorreu durante o “Governo na Minha Cidade”, realizado em Juazeiro do Norte.

 

 

Ao todo, serão 300 famílias que ainda moram em casas de taipa a serem beneficiadas pelo Programa Subsídio à Habitação (PSH) – um convênio do Governo do Estado com o Governo Federal. No lugar dessas habitações são construídas outras de alvenaria.

 

 

No Ceará, a Secretaria das Cidades é a responsável pela entrega das moradias, que possuem 33 metros quadrados. Para tornar possível o feito, foram celebrados convênios entre Governo do Estado e as instituições financeiras Indusval, Banco Paulista e Bic Banco para o financiamento das construções. O valor total do investimento é de R$ 600 mil, no qual o Governo Federal repassa R$ 7 mil por unidade habitacional e o Governo do Estado repassa R$ 3 mil, totalizando R$ 10 mil por cada moradia.

 

 

“Chegou em bom tempo. Eu não tinha casa. Eu morava na casa de taipa que minha madrinha emprestou”, conta Maria das Dores, que ficou sabendo do programa em uma reunião da Associação Comunitária da localidade Sítio do Catolé. Ela explica que vive da agricultura, mas como ‘roça não dá salário’, sempre que aparece, faz outros serviços. “Lavo roupa num canto, cato feijão em outro. Criei meus filhos só, sem marido. Eduquei como pude”, afirma Maria das Dores, agradecendo a recompensa, depois de tanto esforço. “Não precisei e nem tinha – gastar nenhum centavo. Só a passagem para vir me cadastrar no Sine (Sistema Nacional de Emprego, na cidade)”.

 

 

A nova casa, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro, vai abrigar a família de quatro pessoas – a agricultora, dois filhos e uma nora. Além disso, vai tirar uma preocupação a mais com a saúde. É que na outra havia muito inseto barbeiro que atua como vetor da doença de chagas e que costuma habitar e se reproduzir em habitações feitas de madeira e barro, conhecidas como casas de taipa. Caso não seja tratada, a doença pode levar a meningite e encefalite. “Eu colocava um monte de travesseiro em volta do mosquiteiro com medo do bicho”, recorda a proprietária.

 

 

 

18.03.2011

Assessoria de Imprensa da Secretaria das Cidades

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