900 transplantes já foram realizados no Ceará este ano

3 de outubro de 2011 - 19:08

A meta da Secretaria da Saúde do Estado é alcançar 1.000 transplantes em 2011. A três meses do final do ano o Ceará já está com 900 transplantes, número que supera o total de 875 feitos durante todo o ano passado. Desde 2007 o Ceará bate recordes sucessivos. Em 2006, foram 446 transplantes, em 2007 aumentou para 654, em 2008 chegou a 739 e em 2009 fechou em 767.  

Para sensibilizar ainda mais a população para a doação de órgãos e tecidos, o governo do Estado, através da Sesa lançou a campanha “Doar transforma. Doe órgãos e ajude a transformar esperança em vida”. O objetivo é informar a população que é fácil doar e é um ato de solidariedade que faz parte do perfil dos cearenses. Para ser um doador não precisa deixar nada por escrito, em nenhum documento. Ainda tem gente que acha que é necessário registrar o desejo de doar na carteira de motorista. Não há mais necessidade. Basta conversar com a família sobre a vontade e decisão de ser doador. A doação de órgãos, só ocorrerá após a autorização familiar.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS

 

O que preciso para ser um doador?

 

Para ser um doador, no Brasil, você não precisa deixar nada por escrito, em nenhum documento. Muitas pessoas acham que é preciso registrar a opção de doador de órgãos na carteira de motorista, mas isso não é mais necessário. Basta conversar com a sua família sobre o seu desejo de ser doador. A doação de órgãos só acontecerá após a autorização familiar.

 

Quais são os tipos de doador?

 

Doador vivo: qualquer pessoa saudável que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não-parentes, somente com autorização judicial. Doador falecido: é o paciente com morte encefálica, geralmente vítima de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).

 

Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um falecido?

 

Coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, veias, ossos e tendões. Portanto, um único doador pode salvar inúmeras vidas. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia.

 

Para quem vão os órgãos?

 

Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria da Saúde de cada Estado e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes. No Ceará, o telefone da Central de Transplantes é o (85) 3101-5238.

 

Posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?

 

Sim, o diagnóstico de morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos diferentes examinam o paciente, sempre com a comprovação de um exame complementar, que é interpretado por um terceiro médico. Não existe dúvida quanto ao diagnóstico.

 

Após a doação, o corpo do doador fica deformado?

 

Não. A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra e o doador poderá ser velado normalmente.

 

03.10.2011

Assessoria de Imprensa da Sesa

Selma Oliveira (selma.oliveira@saude.ce.gov.br / 85 101.5220)