8.280 toneladas de lixo foram retiradas da rede de esgoto de Fortaleza em 2011

31 de janeiro de 2012 - 17:19

A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) retirou, no ano de 2011, 8.280 toneladas de lixo e areia da rede de esgoto da Capital. Foram cerca de 690 toneladas de resíduos sólidos por mês. O material, despejado de forma irregular na rede, provoca entupimento das tubulações, danifica equipamentos e causa extravasamento dos poços de visita. Com isso, há risco de doença para a população pela exposição do esgoto não tratado.

 

No período chuvoso, os entupimentos e extravasamentos da rede coletora de esgoto se intensificam, pois as águas pluviais lançadas  indevidamente no sistema de esgotamento sanitário, levam também o lixo jogado nas ruas. Segundo Hildel Freire, gerente da Macrocoleta e Tratamento de Esgoto da Cagece, a população deve se conscientizar. “As pessoas têm que ter mais cuidado com o seu lixo, principalmente durante o período chuvoso, quando a água de chuva leva consigo todo o resíduo sólido da superfície. A população também deve ficar alerta de que rede de esgoto é para receber apenas águas servidas, e não águas pluviais que devem ser destinadas à drenagem. E na cozinha, devemos ter uma atenção especial para não lançar óleo de cozinha nas tubulações”.

 

Na Estação de Tratamento é possível encontrar resíduos de pneus, gorduras despejadas por estabelecimentos comerciais e residenciais, retalhos, plásticos, brinquedos, restos de comidas, galhos, etc. Todo este material retirado é coletado nas estações elevatórias e de tratamento. Em seguida, o material sólido fica retido no tratamento preliminar, que consiste em gradeamento e caixa de areia. Posteriormente, o lixo é acondicionado em caçambas e encaminhado ao aterro sanitário de Caucaia.

 

Óleo de Cozinha

 

Um outro fator que contribui para o entupimento das tubulações nas redes de esgoto é o óleo de cozinha, ou gordura vegetal, usado nos estabelecimentos comerciais e residenciais. Grande parte da população não sabe como descartar este resíduo de maneira correta e acaba despejando em algum ralo qualquer, levando toda a substância para o sistema de esgotamento sanitário. Este descarte incorreto ocasiona constantes obstruções, provoca a formação de detritos sólidos e incrustação nas paredes da tubulação, aumenta o risco de poluição de cursos de água e eleva o custo final no tratamento dos efluentes.

 

O líquido, por ser mais viscoso que outros, forma uma espécie de crosta quando se encontra com a areia, quase sempre, presente nas tubulações da rede coletora, dificultando a limpeza desta e causando obstruções com maior frequência.

 

Para descartar corretamente o óleo, basta que a população o despeje na terra ou encaminhe o material para ONGS ou empresas que reutilizam a substância para fazer sabão, tintas a óleo, massas de vidraceiros, entre outros.

 

31.01.2012

Assessoria de Imprensa da Cagece

Sabrina Lemos (sabrina.lemos@cagece.com.br / 85 3101.1826 – 8878.8932)