Frota de fumacês será ampliada para maior controle do mosquito da dengue

14 de agosto de 2012 - 17:26

O Ceará já começou a se preparar para os períodos mais críticos de proliferação do mosquito transmissor da dengue. O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), está ampliando a frota de carros fumacê para o controle químico do Aedes aegypti. O governador Cid Gomes autorizou recursos de R$ 1.093.000,00 do orçamento do Monitoramento de Ações e Projetos Prioritários (MAPP) para a aquisição de 10 camionetas pick-up que aumentarão para 29 veículos a frota de carros fumacê da Secretaria. Da frota atual, 11 veículos estão nas Coordenadorias Regionais de Saúde de Sobral, Tianguá, Tauá, Camocim, Iguatu, Brejo Santo, Crato e Juazeiro do Norte e oito Central de UBV. Com os 29 fumacês, a Sesa passa a ter mais condições de atender as demandas dos municípios. A  frota do Ministério da Saúde tem 30 veículos para atender todos os estados do Nordeste.

 

O controle químico do mosquito é feito com inseticidas fornecidos exclusivamente pelo Ministério da Saúde e deve ser utilizado somente em situações de emergência e de forma racional e segura. O inseticida atinge o mosquito adulto, única forma de ter eficácia. A ação do produto só é efetiva quando o inseticida está em suspensão no ar e só mata o mosquito adulto. O inseticida não mata as larvas do Aedes aegypti, que estão em caixas d’água, potes, baldes, pneus, lajes. Com a ventilação a uma velocidade de 6 Km/h, a ação do produto dura de 40 minutos a uma hora e meia.

 

Prevenção dentro de casa

Cerca de 90% dos focos do Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, são encontrados dentro das residências. Com o perigo tão próximo, a orientação da Secretaria da Saúde do Estado é de que pelo menos uma vez por semana as famílias façam a limpeza rigorosa em todos os depósitos que acumulam água. Os ovos do mosquito ficam por mais de 1 ano nas bordas das caixas d’água, tinas, baldes, garrafas, latas. No primeiro contato com a água, eclodem e saem por aí ameaçando a saúde da população, transmitindo uma doença que deixa as pessoas com dores nas articulações, febre, dor de cabeça e que pode até causar a morte.

 

A limpeza das bordas dos depósitos que acumulam água deve ser feita com sabão e escova para eliminar todos os ovos depositados pelo mosquito. Não basta apenas renovar a água. Com as chuvas de janeiro, que antecedem o período chuvoso no Ceará (de fevereiro a maio), os cuidados devem ser redobrados com tudo que possa servir de criadores dos mosquitos. Até mesmo em cascas de ovos de galinha e tampinhas de bebidas a fêmea coloca os ovos. Em uma só postura, uma única fêmea coloca até 100 ovos. Se os cuidados na eliminação dos focos não forem permanentes, o ciclo pode se completar (podem virar larvas, pupas e mosquito adulto num período de sete a 10 dias).

 

14.08.2012

 

Assessoria de Imprensa da Sesa
Selma Oliveira / Marcus Sá
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