Segundo bazar do Projeto Lapidar começa nesta quarta-feira (05) na Praça Luiza Távora

4 de junho de 2013 - 13:21

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus), promove nesta quarta-feira (05) a segunda edição do Bazar do projeto Lapidar, que envolve a exposição e comercialização de peças de semijoias produzidas por internos do Sistema Penitenciário cearense. As peças produzidas nas duas oficinas do projeto, instaladas no Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II) e na Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, em Pacatuba, serão colocadas à venda até até sábado (08), no horário de 16 horas às 19 horas, na Praça Luiza Távora, em Fortaleza. 

 

Nesta segunda edição, mil peças entre brincos, anéis, colares e pulseiras serão colocadas à disposição a preço de revenda para os interessados em conhecer e, caso queiram, adquirir um produto feito em uma unidade do sistema penal cearense.”Devido ao sucesso do primeiro bazar, em que vendemos todas as 600 peças, resolvemos ampliar a quantidade para mil unidades, trazendo também novas peças como colares e pulseiras, além de novos modelos”, destacou o empresário Fernando Feldmann, proprietário da Feldmann Atelier, empresa responsável pelo projeto Lapidar. Com o aumento da produção um site está sendo finalizado para a venda online das peças.

 

O projeto “Lapidar – Transformando Vidas através do Trabalho”, consiste em uma indústria de fabricação de semijoias e lapidação de pedras dentro unidades prisionais. O projeto, formado pela empresa Feldmann Atelier, em parceria com o Governo do Estado, emprega 24 internos na oficina localizada no IPPOO II, além de 12 apenados empregados na nova oficina montada na Penitenciária de Pacatuba. A fábrica é uma das primeiras no Norte e Nordeste na lapidação de pedras para o mercado. Para a secretária da Justiça e Cidadania do Ceará, Mariana Lobo, a realização do II Bazar é a oportunidade de externar as boas práticas que acontecem dentro do sistema. “Estamos empenhados a mostrar que, se dada uma oportunidade de trabalho aos internos e egressos do sistema penitenciário, conseguiremos reduzir os índices de reincidência e possibilitar uma mudança de vida a estas pessoas”, afirma.

 

O projeto oferta postos de trabalho, contribuindo para a capacitação profissionalizante e, por consequência, diminui a ociosidade dentro da unidade prisional. Os internos que participam do projeto tem direito a 3/4 de salário mínimo, além da remição da pena de um dia (1) por cada três (3) dias trabalhados. Por ser uma atividade manufatureira, ela também permitirá que a pessoa presa saia da unidade penal com a habilidade de artesão e seja capaz de montar seu próprio micronegócio fora da unidade.

 

04.06.2013

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