Tempo de atendimento nas UPAs depende do grau de risco dos pacientes

1 de julho de 2013 - 14:12

O atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24 horas) não é feito por ordem de chegada nem a partir da idade dos pacientes. O atendimento é feito com base na classificação de risco, que prioriza os casos mais graves e com maiores riscos de agravamento. Quem chega com pressão arterial elevada, com risco de AVC e em situação de parada cardíaca é atendido imediatamente, com o paciente recebendo pulseira vermelha. Esse modelo diminui as filas nos prontos-socorros dos hospitais, evitando que casos que possam ser resolvidos nas UPAs ou unidades básicas de saúde sejam encaminhados para as unidades hospitalares.

 

As UPAs funcionam 24 horas por dia, de domingo a domingo, e podem resolver grande parte das urgências e emergências. O acolhimento com classificação de risco é feito de acordo com o grau de gravidade. Na área da recepção, onde é feito o acolhimento dos pacientes, um painel fixado na parede informa os pacientes sobre as prioridades de atendimento segundo o grau de gravidade, de acordo com as cores das pulseiras colocadas nos pacientes. Pulseiras laranjas são colocadas no braço dos pacientes que receberão atendimento em até 10 minutos. A cor amarela é adotada para os que podem receber assistência em até 60 minutos, a cor verde entre pacientes menos graves e serão atendidos em até 120 minutos e a cor azul em até 4 horas. Nesses casos leves, os pacientes podem ser encaminhados para postos de saúde.

 

Conforme o Grupo Brasileiro de Classificação de Risco, “classificação ou priorização de itens e classificação de risco não pressupõe exclusão e sim estratificação”. Os protocolos de classificação são instrumentos que sistematizam a avaliação. Não se trata de fazer um diagnóstico prévio nem de excluir pessoas sem que tenham sido atendidas pelo médico. A classificação de risco avalia a gravidade ou o potencial de agravamento do caso, assim como o grau de sofrimento do paciente. É um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. O Acolhimento com Classificação de Risco garante a equidade, dando atendimento prioritário a quem precisa mais, invertendo a lógica da triagem e da fila.

 

As UPAs 24h podem resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Quando o paciente é atendido, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação. As cinco UPAs 24h em funcionamento em Fortaleza já realizaram, em conjunto, até o dia 27 de junho, 655.184 atendimentos, desde 22 de março do ano passado, quando o Governo do Estado inaugurou a UPA da Praia do Futuro. A média de atendimentos diários em cada uma das unidades é de 448 pacientes na UPA do Autran Nunes, 418 na UPA de Messejana, 365 na UPA do Canindezinho, 358 na UPA do José Walter e 322 na UPA da Praia do Futuro. Em 13 dias de funcionamento, de 15 a 27 de junho, a UPA do José Walter atendeu 13 casos graves, identificados com pulseira vermelha, 741 com laranja, 1.409 com amarela, 2.356 com verde, 157 com azul e 206 com branca.

 

01.07.2013

Assessoria de Comunicação da Sesa

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