Centro de Eventos comemora um ano de funcionamento

14 de agosto de 2013 - 14:45

O Centro de Eventos do Ceará (CEC) mal completou um ano de funcionamento e já sediou mais de uma centena de eventos, com um público estimado em 520 mil pessoas, mesmo operando em sistema soft opening (não utilizando a capacidade total). Inaugurado oficialmente em 15 de agosto de 2012, o equipamento, sob responsabilidade da Secretaria do Turismo do Estado do Ceará (Setur CE), recebeu 113 acontecimentos, entre feiras, congressos, palestras, convenções e espetáculos; que atraíram cerca de 1,5 milhão de pessoas.

 

O primeiro destes eventos foi em um espetáculo com as cantoras Jennifer Lopez e Ivete Sangalo, em junho de 2012, como evento-teste. Já a abertura incluiu no mesmo fim de semana um concerto do tenor Plácido Domingo e o Giro Cultural, com diversas apresentações gratuitas.
Até o fim de 2013, devem ocorrer mais 41 eventos, enquanto 170 estão agendados e/ou em fase de captação para serem realizados nos próximos anos. O secretário do Turismo do Estado do Ceará, Bismarck Maia, destaca o fato de o CEC ter eventos programados até 2019.
Para o próximo ano, 11 já estão confirmados, enquanto outros 50 estão em fase de negociação. “Vamos ter em março um encontro que vai divulgar nossas belezas e o Centro de Eventos em todo o mundo, que é o encontro da cúpula dos Brics (bloco econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul)”, comemora.

 

Bismarck também explicou o quanto o CEC muda o perfil da atividade turística do Ceará: “neste um ano, o Centro de Eventos colaborou significativamente para fortalecer todos os segmentos de turismo, principalmente o de negócios, que é o mais lucrativo.” “A partir deste equipamento, toda a cadeia de negócios ligada ao turismo foi fortalecida, e isto inclui desde os hoteleiros até os prestadores de serviços esporádicos, como prestadores de táxi, profissionais de beleza, entre outros”, explica.

 

Estudo aponta impactos do CEC

 

Estes impactos foram aferidos pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), no estudo intitulado “Impactos Econômicos da Operacionalização do CEC”, que estima os reflexos do Centro na economia do Estado. Elaborado em conjunto com a Setur CE, foi apresentado em agosto de 2012.

 

A expectativa é que nestes 12 meses, a partir da inauguração, o equipamento tenha acrescentado R$ 318,3 milhões aos valores de salários pagos no Estado. Este incremento na massa salarial é combinado à geração de 87,6 mil empregos diretos e indiretos na cadeia produtiva de turismo e eventos, além de R$ 186,1 milhões a mais em tributos, o que resulta em um incremento de 1% no Produto Interno Bruto (PIB) estadual.

 

No ano anterior à inauguração do CEC, 2011, o Ceará recebeu 2,85 milhões de visitantes, sendo 31,1% que vieram por negócio/trabalho, congressos e eventos. Seus impactos na economia chegaram a 4,1% do PIB.

 

De acordo com a Coordenação de Estudos e Pesquisas da Setur CE, os visitantes desse segmento permanecem em média 6,1 dias na capital e tem gastos per capita de R$ 1.896,75 (média de R$ 310,94 por dia), e permanência média de 6,1 dias. Este valor ultrapassa o dobro da média de gastos do segmento lazer: R$ 148,06/dia, com média de 10,7 dias no Estado.
CEC é o mais moderno equipamento do Brasil

 

Com 3,2 mil vagas de estacionamento e 76 mil m² de área útil, dividida em dois pavilhões moduláveis, o Centro de Eventos do Ceará é o mais moderno do espaço do gênero na América Latina.

 

Uma das suas principais marcas é a versatilidade: divisível em até 44 espaços diferentes, adaptáveis às necessidades dos organizadores, pode abrigar, ao mesmo tempo, eventos de diferentes tipos (feiras, congressos, espetáculos, conferências, palestras, seminários, entre outros), portes e vocações.

 

Cada bloco é composto por um salão de exposição (com até 14 mil m²) e dois mezaninos, com 18 salas cada um, todas interligáveis. Os espaços têm climatização e iluminação inteligentes; isolamento acústico; instalações elétricas e sistemas de sonorização ambiente, de comunicação, e de telefonia.

 

O Pavilhão Oeste pode ser dividido em três espaços e o Leste em cinco, por meio de divisórias dobráveis de 13,65 metros de altura, que ficam completamente recolhidas em um nicho na parede. Além disso, possuem isolamento acústico.

 

Cada espaço tem entradas e portões para as docas exclusivos, permitindo a realização de eventos de fluxo, vocação e densidade volumétrica distintas, sem que um interfira no outro. Na entrada de cada salão há um conjunto de sete recepções e/ou secretarias que podem trabalhar em conjunto, dependendo do tamanho do evento.

 

Nos primeiros mezaninos, são oito salas de aproximadamente 300 m² cada, que podem ser utilizadas sozinhas ou em conjunto, pois possuem o mesmo sistema de divisórias dos salões. Nos segundos são dez espaços totalmente integráveis. Estas 36 salas (18 em cada bloco), estão equipadas com sistemas de comunicação e de tecnologia e podem ter diversos usos, conforme a necessidade do organizador: auditórios, exposições, salas de apoio (de administração, de imprensa, de tradução simultânea etc.).

 

Sustentabilidade marca o projeto

 

Obedecendo aos parâmetros internacionais vigentes de acessibilidade às pessoas com dificuldades de locomoção e de respeito ao meio ambiente, o projeto do CEC visa evitar desperdícios e racionalizar custos.

 

Todos os ambientes são climatizados e funcionam de forma independente dos vizinhos. O sistema de ar condicionado é mantido por uma central de água gelada em tanque de termoacumulação, para diminuir o consumo de energia e prolongar a vida útil do sistema, resultando, também, em menores custos de manutenção.

 

A principal área de convivência, a praça de alimentação, é coberta por um domo feito em metal e acrílico transparente de alta resistência, permitindo o aproveitamento da luz natural.

 

Todos os sanitários têm sistema a vácuo para ejetar dejetos, semelhante ao utilizado na aviação civil, para usar o mínimo possível de água. Cada pavilhão tem dois conjuntos com quatro banheiros: um masculino, um feminino, um para deficientes e um família, com fraldário.
 

 

Acessibilidade priorizada e localização estratégica

 

Quanto à acessibilidade, todos os espaços são dotados de rampas com guarda-corpo; oito elevadores; dois conjuntos de escadas rolantes por andar em cada pavilhão; pisos táteis entre outras soluções para que portadores de deficiência possam usar o CEC.
O equipamento também vai ser beneficiado por uma estação de metrô, da Linha Leste, que vai ligar os bairros Centro, Aldeota, Meireles e Varjota até a região da Washington Soares.

 

Visando facilitar o acesso e melhorar o trânsito na microrregião, a Setur CE também implantou quatro túneis com entrada e saída para o estacionamento do subsolo, o que eliminou dois semáforos e otimizou o trânsito.

 

14.08.2013

 

Assessoria de Comunicação da Setur
Carmen Inês Walraven – Tunay Moraes Peixoto

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