Ceará é polo de capacitação para 300 médicos estrangeiros do Programa Mais Médicos

7 de outubro de 2013 - 19:47

Nesta segunda-feira (07), os 300 profissionais do 2º Ciclo do Programa Mais Médicos foram recepcionados, na Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE), pelo Secretário da Saúde do Estado, Ciro Gomes. O secretário de Gestão Estratégica Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro de Andrade, e a Superintendente da ESP-Ce, Ivana Barreto, estavam presentes na solenidade que marcou a abertura do Módulo de Acolhimento para os Médicos Estrangeiros. Nesta etapa do Programa, o Ceará será polo de capacitação de 300 médicos estrangeiros, que durante três semanas terão aulas sobre Língua Portuguesa, Sistema Único de Saúde (SUS) e saúde pública brasileira. Também são pólo Belo Horizonte (MG), Vitória (ES) e Brasília (DF).

 

O secretário Ciro Gomes destacou que “não é simples o que você estão fazendo. É preciso ter uma alma superior pra deixar os seus. Somos da mesma cepa e da mesma mestiçagem, avancem sem medo e nos deixem saber o que podemos fazer para atenuar a dor da saudade da pátria e da família”. Já Odorico Monteiro falou que “não há um município no Brasil onde não haja intervenção do Mistério da Saúde para melhorar a estrutura, mas é preciso ter profissionais . A cada mês, uma etapa do programa Mais Médicos vai acontecer até que possamos preencher as 16 mil vagas demandas pelo municípios”.

 

Durante a realização do Módulo de Acolhimento, os profissionais irão realizar um treinamento, com carga horária de 120 horas, que irá abordar aspectos do Sistema Único de Saúde (SUS), doenças prevalentes no Brasil, conhecimentos linguísticos e de comunicação, aspectos éticos e legais da prática médica. Desse módulo também consta visitas técnicas aos serviços de saúde simulações de consultas de casos complexos com enfoque especial na atenção básica.

 

Os custos com alojamento e alimentação dos médicos estão sendo pagos pelo Governo Federal e a organização logística do módulo de responsabilidade conjunta dos Ministérios da Saúde e da Defesa. Já durante os três anos que os profissionais com diploma estrangeiro atuarão no Brasil os custeios de moradia e alimentação serão de responsabilidade das prefeituras.

 

07.10.2013

Assessoria de Comunicação da ESP/CE

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