Estado seleciona instituições para acolhimento de dependentes químicos

13 de novembro de 2013 - 14:00

Comunidades têm até o dia 11 de dezembro para fazer a inscrição para a seleção de instituições com prestação de serviço de acolhimento de pessoas dependentes de álcool, crack e outras drogas. O edital foi lançado na última segunda-feira (11), pelo governador Cid Gomes e será publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE). Conforme o edital, a disponibilidade de serviços a serem ofertados para seleção e pré-qualificação deverá ser limitada a 50% da capacidade de ocupação da instituição, limitada a 60 vagas por público específico. Os valores dos serviços conveniados serão de R$ 1 mil por mês por vaga ofertada para adultos e de R$ 1,5 mil por criança, adolescente e mãe que está amamentando acolhidas pelas comunidades terapêuticas.

 

Serão aceitas inscrições com data de recebimento no Protocolo da Secretaria da Saúde do Estado ou enviadas pelos Correios até o dia 11 de dezembro. O envelope de inscrição deverá ser entregue no setor de Protocolo no horário das 8 horas às 12 horas e das 13 horas às 17 horas, ou enviado pelos Correios para o Núcleo de Saúde Mental da Sesa, na Avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema, CEP 60 060-440.  O resultado da seleção será divulgado no dia 11 de janeiro. A seleção e pré-qualificação terão prazo de validade de dois anos, prorrogável por igual período.

 

Atualmente, a Sesa mantém 60 vagas destinadas a dependentes químicos em comunidades terapêuticas, bancadas com recursos do Tesouro do Estado. Os convênios, em vigor até dezembro, são mantidos com a Associação Shalom de Promoção Humana, Centro de Recuperação Leão de Judá, Associação Comunitária Mãe da Divina Providência, Associação dos Moradores do Bairro Henrique Jorge e Obra Social Nossa Senhora da Glória – Fazenda da Esperança São Bento, em Sobral. Os convênios têm valor global de R$ 432 mil.

 

A política de saúde mental relativa à dependência química prioriza a promoção da saúde e a prevenção, através dos Centros de Apoio Psicossocial (CAPS álcool e drogas) e, na atenção básica, pela ação das equipes de saúde da família, que desenvolvem ações na comunidade, nas escolas e junto às famílias. O tratamento do dependente químico é preferencialmente ambulatorial, como forma de não reforçar a exclusão. O acompanhamento é feito tanto pelos CAPS AD como pelo Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto, da rede Seda, nos dois serviços do Núcleo de Atendimento ao Dependente Químico – a Unidade de Desintoxicação, com 20 leitos masculinos, e um Centro de Convivência Elo de Vida para dependentes químicos, com capacidade para 30 pacientes/dia.

 

13.11.2013

 

Assessoria de Comunicação da Sesa
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