Sesa e Sejus se juntam para proteger vítimas da violência

31 de janeiro de 2014 - 17:02

A Secretaria da Saúde do Estado e a Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus) firmaram na quinta-feira (30),  termo de cooperação técnica que vai aproximar a rede de unidades de assistência da Sesa ao Centro de Referência e Apoio à Vítima de Violência (CRAVV) para ampliar o atendimento às pessoas vítimas de violência. No Dia Internacional da Não-Violência, a Sejus lançou no auditório do Centro Dragão do Mar a campanha “Violência urbana. Você não apaga, mas pode superar”, para divulgar os serviços do CRAVV.

 

“O CRAVV é instrumento de assistência às vítimas de violência e estamos aqui para dizer que o estado do Ceará tem sim políticas públicas para amparar a pessoa vítima de violência urbana”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania do Ceará, Mariana Lobo. Depois de assinar o termo de cooperação técnica, o secretário da Saúde do Estado, Ciro Gomes, endossou as palavras de Mariana Lobo. “Enquanto o ciclo da violência não se supera, temos que ter políticas para acolher as vítimas”, reforçou Ciro Gomes.

 

A campanha da Sejus pretende reforçar a atuação do CRAVV junto às instituições que direta ou indiretamente atendem vítimas de crimes violentos. O CRAVV é um programa do Governo do Estado que visa a consolidação dos direitos humanos, garantindo suporte psicológico, social e jurídico às pessoas que sofrem danos causados pela violência. O objetivo é amparar os parentes das vítimas e ajudá-los a lidar com o trauma causado pela violência. Para tanto, a Sejus firmou termo de cooperação técnica também com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e com a Defensoria Pública do Estado do Ceará.

 

Pelo termo de cooperação firmado entre a Sesa e a Sejus, o CRAVV deve, entre outras ações, orientar os profissionais da rede pública de assistência à saúde na identificação e encaminhamento de vítimas de violência. As unidades de assistência, por sua vez, deverão encaminhar ao CRAVV as vítimas de crimes violentos que necessitem de acompanhamento psicológico, social e jurídico.

 

Antes do encerramento da solenidade, a subsecretária de Proteção às Vítimas de Violência do Distrito Federal, Valéria de Velasco, apresentou números da violência no Brasil e as consequências para a sociedade. Segundo dados oficiais apresentados por ela, ocorrem no Brasil, a cada ano 50 mil assassinatos, 70% deles por arma de fogo. Valéria de Velasco calcula em 200 mil as vítimas invisíveis desses assassinatos, representadas pelas famílias das vítimas diretas, “sofrendo as doenças decorrentes do trauma da violência”.

 

31.01.2014

Assessoria de Comunicação da Sesa

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