Prevenção ao câncer de próstata: policlínicas ampliam acesso ao urologista

5 de novembro de 2014 - 11:38

Eixo primordial da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, o acesso desse segmento da população às ações e serviços de saúde foi ampliado na rede pública do Ceará, com a nova rede de assistência construída pelo governo do Estado. Antes restrita ao Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC) e ao Hospital Dr. Waldemar Alcântara, a atenção especializada à saúde do homem hoje é garantida também no Hospital Regional do Cariri (HRC), em Juazeiro do Norte, e nas 19 policlínicas regionais. Juntas, até setembro deste ano realizaram 23.450 consultas de urologistas com médicos especialistas a partir de 2010.

 

No interior do Estado, todas as 19 policlínicas regionais inauguradas pelo Governo do Estado oferecem consultas e exames especializados em urologia. Entre as unidades que mais realizaram consultas estão as policlínicas de Baturité, com 4.964 atendimentos com urologistas, Sobral (2.402), Camocim (2.236), Brejo Santo (2.092) e Itapipoca (1.712). Entre os exames, policlínicas como a de Sobral realizam a biópsia de próstata guiada por ultrassonografia. O número de casos novos de câncer de próstata previsto para este ano no Ceará é de 2.350. Em 2011, foram registrados 562 óbitos causados por câncer de próstata. Em 2012, o câncer de próstata causou 605 mortes. Em 2013, foram 652 óbitos.

 

Pesquisa divulgada este ano com avaliação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem aponta que 57,9% da população masculina que passa por problema de saúde não procura atendimento médico. A grande maioria dos homens nessa situação deixa de ir a um serviço de saúde por não achar importante. Realizada pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueiras (IFF), unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a pesquisa revela que, quando procuram uma unidade de saúde, os homens o fazem, principalmente, por causa de doença aguda ou crônica existente. O segundo motivo é a busca por medicamento e, em terceiro lugar, por situação específica da saúde do homem, como disfunção erétil, obstrução urinária, suspeita de câncer de próstata, vasectomia e busca por preservativo.

 

Em Fortaleza, 3,8% dos homens maiores de 18 anos avaliam negativamente o seu estado de saúde, conforme o Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), realizado pelo Ministério da Saúde. Com relação aos fatores de risco, segundo o levantamento, 10% dos homens são fumantes, 54,2% estão com excesso de peso (Índice de Massa Corporal maior que 25kg/m2), 19,4% são obesos (Índice de Massa Corporal maior que 30 kg/m2), 18,5% têm diagnóstico médico de hipertensão arterial, 6,9% têm diagnóstico de diabetes e 13,2% têm diagnóstico de dislipidemia (presença elevada de gorduras no sangue, como colesterol e triglicérides).

05.11.2014

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