Piauí conhece experiências de gestão da saúde no Ceará

16 de abril de 2015 - 20:57

    O secretário da Saúde do Piauí, Francisco de Assis de Oliveira Costa, visitou na tarde desta quinta-feira (16), o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) de Cascavel, a Policlínica Dra. Márcia Moreira de Menezes, em Pacajus, e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) em Horizonte para conhecer a nova rede de atenção à saúde do Estado e o modelo de gestão dos consórcios públicos de saúde. Pela manhã, Francisco de Assis foi recebido pelo colega cearense Carlile Lavor e gestores da Secretaria da Saúde do Estado para troca de experiências sobre judicialização da saúde, assistência farmacêutica, atas de registro de preço e rede hospitalar estadual. Na manhã desta sexta-feira (17), os piauienses conhecerão os sistemas de gestão da rede hospitalar e UPAs 24h adotados pela Sesa nas unidades de assistência da rede estadual.

     
    A intenção do secretário Francisco de Assis é conhecer os modelos e processos de gestão da saúde adotados no Ceará e adaptar as experiências locais de sucesso para o estado vizinho. Como é o caso dos consórcios regionais de saúde, modelo de gestão adotado pelo Governo do Estado para os novos CEOs regionais e policlínicas, tomando por base os municípios localizados numa mesma microrregião de saúde para garantir a estruturação de redes de assistência e ampliar e facilitar o acesso da população aos serviços de saúde na própria região. O mesmo modelo, inspirado na experiência cearense, está em implantação na Bahia. Lá serão construídas 28 policlínicas para atender os 418 municípios que estão divididos em 28 regiões de saúde. Na primeira etapa, já autorizada pelo governador baiano, Rui Costa, serão implantados dez consórcios regionais, com a construção de dez policlínicas.

     
    No Ceará, os consórcios são constituídos sob a forma de associação pública, entidade autárquica e interfederativa, para a promoção de ações de saúde pública assistenciais e prestação de serviços especializados de média e alta complexidade. O Governo do Estado participa dos consórcios com, no mínimo, 40% do custeio de cada policlínica e cada CEO. Os 60% restantes são rateados entre os municípios, com a participação da União, no caso dos CEOs.

     
    As policlínicas regionais estão sendo implantadas pelo governo do Estado com infraestrutura adequada para atender as principais especialidades médicas de interesse epidemiológico no Ceará e com serviços de suporte ao diagnóstico e reabilitação dos pacientes atendidos. Já são 19 policlínicas funcionando em Baturité, Tauá, Camocim, Acaraú, Brejo Santo, Aracati, Itapipoca, Russas, Crateús, Quixadá, Caucaia, Sobral, Campos Sales, Pacajus, Barbalha, Tianguá, Icó, Iguatu e Limoeiro do Norte. Outras três estão em construção em Canindé, Maracanaú e Crato.

     
    São também 19 CEOs regionais em funcionamento em Ubajara, Baturité, Acaraú, Camocim, Itapipoca, Brejo Santo, Crato, Juazeiro do Norte, Russas, Limoeiro do Norte, Caucaia, Quixeramobim, Icó, Cascavel, Sobral, Canindé, Crateús e Maracanaú. Nos CEOs e policlínicas regionais, o encaminhamento de pacientes é feito pelas secretarias municipais de saúde, a partir da solicitação de consultas e exames feitas na atenção básica. No agendamento, o paciente escolhe data e horário para a consulta ou exame, de segunda a sexta-feira, de acordo com a disponibilidade de vagas. A distribuição de vagas para atendimento é proporcional à população de cada município da região de saúde.

 

 

 

16.04.2015

 

 

 
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