Duas unidades prisionais ganham curso de alfabetização

28 de agosto de 2015 - 16:19

A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus) inicia, nesta segunda-feira (31), duas turmas de alfabetização em duas unidades prisionais. A Unidade Prisional Agente Penitenciário Luciano Andrade Lima (antiga CPPL I) e a Unidade Prisional Desembargador Francisco Adalberto de Oliveira Barros Leal, na Caucaia, são os estabelecimentos prisionais beneficiados com o projeto MOVA-Brasil. Com a parceria, todas as grandes unidades prisionais da Região Metropolitana de Fortaleza passam a contar com salas de aula.

 

“É uma grande oportunidade de os internos se alfabetizaram e se interessarem pelo estudo. Alfabetizados, eles podem participar de outros projetos e seguir estudando dentro do estabelecimento prisional ou após ganharem a liberdade”, afirma o assessor educacional da Sejus, Rodrigo Moraes. Segundo ele, a Secretaria da Educação do Estado (Seduc) já garantiu iniciar turmas de Educação de Jovens e Adultos nessas unidades ao fim do projeto de alfabetização.

 

O projeto Mova Brasil é desenvolvido pelo Instituto Paulo Freire (IPF) em parceria com a Petrobras e a Federação Única dos Petroleiros (FUP). São nove meses de aula em uma metodologia fundada nos princípios filosóficos, políticos e pedagógicos de Paulo Freire, alfabetizando e despertando uma criticidade entre os alunos.

 

“Essa nova parceria reforça o entendimento desta gestão de que a educação é fundamental para o processo de ressocialização dos internos”, pontua o secretário da Justiça, Hélio Leitão, lembrando que as duas unidades contempladas foram projetadas sem espaço para sala de aula. “Precisamos superar esses obstáculos se quisermos construir um verdadeiro projeto de ressocialização”, destaca.

 

Atualmente há 2.200 internos matriculados nas escolas que funcionam dentro das unidades prisionais. Com o projeto MOVA-Brasil, mais 40 internos passam a estudar.  Dados do Censo Penitenciário, levantamento do perfil da população carcerária realizado no ano passado, indicam que 10% da população carcerária é analfabeta. A maior parte dos internos (52%) tem o Ensino Fundamental incompleto.

 

 

28.08.2015

 

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