Pai doa parte do fígado para salvar a filha Yasmin

9 de setembro de 2015 - 19:16

Yasmin Fernandes da Silva nasceu no dia 29 de abril de 2014, em Sobral.  Vivia bem, saudável, até o dia 14 de agosto deste ano, quando começaram a aparecer sintomas e sinais preocupantes, como a urina escura e aumento do volume abdominal. No dia 21 de agosto os pais levaram a  pequena Yasmin para o Hospital Regional Norte, da rede pública do Governo do Estado, referência na assistência à saúde da criança, onde ficou internada na UTI. O diagnóstico, após uma série de exames, foi rápido: insuficiência hepática aguda, com risco de vida. Recebeu todos os cuidados intensivos do HRN, por mais de uma semana, na preparação para o transplante. “Tratamos da Yasmin para evitar agravamento do quadro, para evitar falência hepática e assim garantir o sucesso do transplante”, afirmou a diretora de processos assistenciais do HRN, a médica pediatra Manoela de Castro.

 

Só transplante de fígado daria à Yasmin e à família um final feliz.  Felicidade que já estão compartilhando. Nenhuma palavra, nessa história,   seria melhor do que “compartilhando”.  A filha foi transplantada na terça-feira, 1 de setembro,  e o doador foi o próprio pai. “Não pestanejei nenhum segundo quando soube que poderia ser do doador da minha filha”, disse, por telefone, o pai Alexandre, que está em São Paulo acompanhando, juntamente com a mãe Sônia,  a evolução do quadro dela no Hospital das Clínicas. Ele já recebeu alta do hospital.

 

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Yasmin e equipe de profissionais do Hospital Regional Norte

 

Para chegar até lá, Yasmin e os pais tiveram os custos com a UTI aérea bancados pelo Governo do Estado para tratamento fora de domicílio. O Ceará realiza transplantes de fígado, com exceção da faixa etária da Yasmin. Há equipes de profissionais do Hospital Infantil Albert Sabin, da rede pública do Governo do Estado, na capital, sendo preparados para as especificidades dos transplantes de fígado nessa faixa infantil.

 

Este ano, até agosto, foram realizados 128 transplantes de fígado no Ceará. No total de órgãos e tecidos, incluindo córnea, coração, rim, pulmão, medula óssea, esclera, pâncreas, foram realizados no Estado 933 transplantes. Para aumentar os transplantes é preciso que outros Alexandres, como o pai da Yasmin, doem em vida, e de tantos outras famílias que digam “sim” à doação  de órgãos quando recebem o diagnóstico de morte encefálica dos parentes. O “sim” das famílias significa a única chance de recuperar a saúde e continuar vivendo para 1.105 pessoas que estão aguardando doações para a tão sonhada informação de que chegou o dia do transplante.

 

 

09.09.2015

 

 

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Giselle Dutra
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