Dia da Música: programação da Secult tem musical “Cassia Eller” e sarau com Marcos Lessa e amigos

20 de novembro de 2015 - 15:39

Neste domingo, 22 de novembro, as comemorações pelo Dia da Música contam com programação especial no Teatro Carlos Câmara e no Cineteatro São Luiz, equipamentos da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult). No Teatro Carlos Câmara, um sarau com Marcos Lessa, Aparecida Silvino, Flavia Wenceslau e Didi Morais marcará o lançamento do livro “Cadeira Elétrica: Memórias de Quem Sobreviveu”, do escritor paraibano Levi Wenceslau. No Cineteatro São Luiz o musical “Cassia Eller” tem no domingo (22) sua última apresentação, encerrando a temporada cearense iniciada quinta-feira.

Cassia Eller, o musical, no São Luiz

Uma grande atração no domingo, Dia da Música, é o espetáculo “Cássia Eller – O Musical”, com sessão às 18h. A peça, que conta a história da cantora brasileira, tem direção de João Fonseca e Viniciús Arneiro, texto de Patrícia Andrade, idealização de Gustavo Nunes e produção da Turbilhão de Ideias Entretenimento. O patrocínio é do Banco do Brasil Seguridade.

Fenômeno da cena teatral em 2014, o espetáculo estreou no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, passou por Belo Horizonte, Salvador, São Paulo, Brasília, Recife e Vitória assistido por mais de 60 mil pessoas. Os ingressos variam entre R$90,00 a R$80,00 (inteira) para a plateia inferior.

Já o ingresso para a plateia superior tem preço único: R$50,00 (inteira). Entradas estão à venda no site: www.ingressorapido.com.br. Classificação: 14 anos e duração de 130 min. Informações.: (85) 98799-1723.

Sarau

Um impressionante relato das circunstâncias que levaram o jovem autor a se tornar tetraplégico, em consequência de um acidente automobilístico. Assim é o livro “Cadeira Elétrica”, obra de estreia de Levi Wenceslau. O livro, que traz um impressionante relato das circunstâncias que levaram o jovem escritor paraibano a se tornar tetraplégico, terá seu lançamento em Fortaleza neste domingo (22), às 16h, no Teatro Carlos Câmara (Rua Senador Pompeu, 454, Centro). Com a presença do autor, que fará um bate-papo com o público, o lançamento também contará com a apresentação dos músicos Didi Morais, Aparecida Silvino, Marcos Lessa e Flávia Wenceslau, que farão um sarau nos jardins do equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult).

O livro de Levi Wenceslau chega a Fortaleza cercado de grandes expectativas e excelentes referências. Trata-se, na opinião do jornalista e poeta Edson Lodi, autor dos livros “Travessia”, “Estrela da minha vida” e “Relicário: Imagens do sertão, de uma história de vida na qual a dor, a superação e o amor familiar formam uma rede de malhas densas, complexas – fibras de onde nasce este livro.

Embora tenha, como tema central, uma questão específica – o impressionante relato das circunstâncias que levaram o jovem escritor paraibano a se tornar tetraplégico, em consequência de um acidente automobilístico, o livro, além de uma dramática história de superação, é também uma obra que, segundo o escritor Carlos Ribeiro, que assina o texto das “orelhas”, atende à exigência básica do poeta alemão Rainer Maria Rilke (1875-1926), quando este diz que “Uma obra de arte é boa quando nasceu por necessidade” e que justamente “nesse caráter de origem está o seu critério – o único existente”.

“Ao ler o livro de Levi Wenceslau percebi, com grande intensidade, o quão desnecessária é a maioria dos livros que abarrotam as livrarias. Muito poucos expressam uma necessidade tão vital, manifestada em uma linguagem elegante que prima pela fluência, clareza, lirismo, criatividade e precisão, características do texto de um verdadeiro escritor. Sem falar do seu refinado senso de humor”, diz Ribeiro, que é também professor de jornalismo da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e membro da Academia de Letras da Bahia.

Lições de vida, acessibilidade e amigos reunidos

Outra característica marcante do livro é a multiplicidade de níveis de leituras que ele proporciona ao leitor. Multiplicidade que engloba questões espirituais, transcendentes e, mesmo, “sobrenaturais”, mas também uma vigorosa denúncia das péssimas condições de atendimento nos hospitais públicos, e, sobretudo, do despreparo do poder público e das pessoas, em geral, em relação às necessidades básicas de sobrevivência e mobilidade do deficiente físico.

Levi questiona a utilização de eufemismos, a exemplo de portador de necessidades especiais, entendidas por ele como “nomenclaturas que tentam amenizar o impacto das palavras deficiente físico” e não correspondem à realidade da pessoa nessas circunstâncias.

Nesse sentido, o autor traz à tona em sua fala a questão atual sobre a acessibilidade e convida amigos para o lançamento como o músico cego Didi Morais, que compartilha com o autor a condição de deficiente físico. Junto a ele, estarão outros grandes nomes da música cearense como Marcos Lessa e Aparecida Silvino. Para completar o time de cantores, é convidada a paraibana Flávia Wenceslau, cantora revelação que acabou de ser descoberta por Maria Bethânia.

20.11.2015

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