Fiscais e técnicos da Semace e Sema entram na campanha contra o Aedes aegypti

5 de janeiro de 2016 - 17:47

O Governo do Estado, por meio do Sistema Estadual do Meio Ambiente, convocou os fiscais da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) e o pessoal técnico da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) a se engajar na campanha de combate ao nascimento do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue (quatro tipos), da chikungunya e da zika. A campanha foi apresentada em reunião, ocorrida ontem (04), na Semace, com a presença do de Meio Ambiente, Artur Bruno, e pessoal dos dois órgãos. Uma palestra sobre o alcance das doenças no estado foi pelo técnico da Sema, Ulisses Rolim. Na próxima terça feira (12), os funcionários terão um treinamento, antes de entrar em campo.

No dia 30 de dezembro foram publicados no Diário Oficial do estado dois decretos estabelecendo um comitê estadual e de brigadas para liderar campanhas e articular medidas preventivas, de sensibilização, no sentido de ajudar os municípios a terem subsídios para combater o mosquito. “Nós que fazemos a política de meio ambiente, temos um papel decisivo, fundamental nessa campanha contra o mosquito e as consequências da presença dele” disse o secretário, em tom de convocação. “No lançamento da campanha, o governador Camilo Santana se referiu à Semace como aliada, juntamente com a Sema e outros órgãos, e para que a autarquia tenha presença no comitê central”, completou.

A campanha prevê o contato direto dos fiscais da Semace com multiplicadores de informação, em todos os locais a serem vistoriados. Foi decidi também que, além da vistoria semanal do prédio da Superintendência, uma equipe vai visitar os prédios do entorno, para multiplicar as técnicas de identificação e erradicação de criadouros do mosquito. A superintendente adjunta em exercício da Semace, Virgínia Carvalho, secretariou o encontrou e acolheu as sugestões do pessoal engajado na campanha. O esforço não tem data para terminar.

Saiba Mais

De acordo com dados da Secretaria de Saúde do estado, em 2015 o Ceará apresentou o total de 54.582 casos confirmados de dengue. O documento também sinalizou a presença da chikungunya em Fortaleza e Aracati, ambos com dois casos, e Juazeiro do Norte, com um registro. Em relação ao zika vírus, 134 casos estão sendo investigados, sendo que um caso foi comprovado no município de Tejuçuoca. A chikungunya é uma doença considerada simples, porém sua permanência pode durar até um ano. Em no máximo sete dias, a contar do momento em que o paciente foi infectado, o mosquito começa a transmitir a febre. Os sintomas são semelhantes ao da dengue.

Assim como os vírus da dengue e chikungunya, o zika é transmitido pela picada do Aedes aegypti. É uma doença caracterizada pela ocorrência de microcefalia com ou sem outras alterações no Sistema Nervoso Central em crianças cuja mãe tenha histórico de infecção pelo vírus zika na gestação. A microcefalia pode causar epilepsia, paralisia cerebral, retardo no desenvolvimento no desenvolvimento cognitivo, motor e fala, além de problemas de visão e audição. A Sesa instituiu a campanha #Todoscontraomosquito no seu sítio eletrônico e redes sociais com o intuito de alertar e orientar a população sobre as doenças causadas pelo Aedes aegypti.

05.01.2016

Ana Luzia Brito e Alberto Perdigão
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