Projeto da EEEP José de Barcelos incentiva ensino de programação e robótica prática

1 de fevereiro de 2016 - 17:47

Unir teoria e prática no ensino de programação e robótica é a proposta do professor do curso de Informática, Daniel Almeida Chagas, da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) José de Barcelos, no bairro Messejana. Com a utilização de peças comuns, encontradas em lojas de computadores, Daniel Chagas desenvolveu a Marminino, uma placa eletrônica programável. “É um projeto  genuinamente cearense, baseado em um projeto internacional, denominado Nanino. O principal objetivo é incentivar a criação de robótica e aparelhos autômatos” – exp?ica.

O projeto custa menos de R$ 20,00, enquanto um tradicional pode custar entre R$ 50 e R$ 100, sem contar as ferramentas. O modelo do Ceará já serviu de base para a criação, por exemplo, de um sistema de irrigação automático e de comunicadores via rádio, todos projetados por alunos da EEEP.

Darlan Rodrigues de Souza, aluno do 2º ano do curso de Informática, diz que foi uma experiência importante conhecer essa tecnologia. “Eu e meus colegas gostamos de desenvolver projetos e participar de eventos e feiras”. Para 2016, Darlan diz que quer continuar aprendendo com seus colegas e professores e já estão com um projeto especial.  “Vamos fazer uma réplica de um androide, semelhante ao Episódio 7, do filme Star Wars” – antecipa.

Marminino

A ideia surgiu da necessidade de ter uma placa compatível com o projeto internacional e de baixo custo para usar nas escolas públicas durante as aulas. “Eu já havia feito uma placa caseira, mas também não tinha sido fácil. Então eu adaptei o projeto holandês, redesenhei a placa, coloquei suporte para pilhas, tudo para que meus alunos pudessem fazer suas próprias placas”, ressalta o professor.

O diferencial da Marminino está na praticidade. Criada a partir de componentes mais simples e fabricada quase que de modo artesanal, tem algumas características que a fazem ideal para ser usada em escolas. O professor explica que entre as peculiaridades do equipamento estão as trilhas de circuitos mais grossas e mais fáceis de fabricar.  Conforme o projeto, outro ponto positivo está na possibilidade dela ser alimentada por pilhas, o que traz mais estabilidade e deixa o projeto mais barato.

Todo o projeto da Marminino tem código aberto e por isso pode ser utilizado para diversos fins. Os componentes necessários para fabricação, assim como o programa para configuração estão disponíveis na Internet. “A ideia é estimular que outras escolas públicas do Brasil ensinem programação e robótica com open hardware, ou seja, projetado da mesma maneira que um código livre para atender a diversas finalidades”, projeta Daniel.

01.02.2015

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