CEPacífico: Uniseg registra índice zero de mortes violentas

6 de maio de 2016 - 13:07

Com ações de cidadania nas comunidades dos bairros Vicente Pinzon, Cais do Porto e Mucuripe, a Unidade já teve redução de 100% nas mortes violentas

R160305 CEARA PACIFICO VP MG 3351Durante a reunião mensal de monitoramento do Programa “Em Defesa da Vida”, realizada nesta quinta-feira (5), foram apresentados os resultados das áreas assistidas pela primeira Unidade Integrada de Segurança (Uniseg), instalada na AIS 3. Abrangendo ações nas comunidades dos bairros Vicente Pinzon, Cais do Porto e Mucuripe, a Uniseg teve uma expressiva redução de 100% nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs). Ou seja, ocorreram seis casos de CVLI no ano passado e, a partir da instalação da Unidade, os índices foram zerados.

Na Unidade, funciona um Batalhão da Polícia Militar, oferecendo serviços diferenciados de proatividade como o Ronda Escolar, o Grupo de Apoio às Vítimas de Violência, Grupo de Segurança Comunitária e as reuniões do Conselho Comunitário de Defesa Social da SSPDS. Desde sua R160305 CEARA PACIFICO VP MG 3235criação, o 9º Distrito Policial funciona de forma plantonista, durante 24 horas, além de efetivos das Polícias Militar e Civil dedicados ao local, integrado às ações e projetos sociais do Corpo de Bombeiros, Perícia Forense do Ceará (Pefoce) e Academia Estadual de Segurança Pública (Aesp).

Com isso, a AIS 3, que atende, além dos bairros assistidos pela Uniseg, os bairros Dunas, Papicu, Praia do Futuro, Fátima, Sabiaguaba, Joaquim Távora, Cocó, São João do Tauape e Edson Queiroz, também obteve êxito, com uma redução de 81,8% e dois R160305 CEARA PACIFICO VP MG 3289registros de CVLI em abril de 2016. Com isso, foram salvos nove vidas em relação ao mesmo período do ano passado, onde ocorreram onze mortes violentas.

A vice-governadora Izolda Cela creditou a melhoria dos resultados na área às abordagens sociais que estão sendo feitas na área. “Não tenho dúvidas que podemos creditar o sucesso dos resultados à presença da Uniseg, mesmo com o curto prazo. A experiência de ter um equipamento que abraça o bairro, com o objetivo de envolvimento progressivo da comunidade, tem se mostrado bastante eficaz. A adesão e movimento da população é grande, pois a latência de participação das comunidades é vista no sucesso das parcerias com os projetos. Sabemos que tem um ritmo que é percebido de bairro por bairro, mas são percepções positivas de um anseio da comunidade”, destacou Izolda.

Segundo o comandante do Batalhão de Policiamento Comunitário (BPCom), cel. Fernando Albano, os resultados iniciais projetam para uma maior participação popular e de entidades. “Temos obtido bons resultados em locais conhecidos por seus índices contínuos de violência. Somos procurados pela população das mais diversas formas, principalmente, para recepcionar seus projetos sociais. Sabemos que é um trabalho inicial, mas os resultados nos revigoram e acenam para a concretização de mais ações e serviços comunitários integrados”, comentou o comandante.

06.05.2016

Wilame Januário
Repórter/Célula de Reportagem

Fotos: Carlos Gibaja

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