Sesa orienta profissionais de saúde para diagnóstico de caxumba

14 de setembro de 2016 - 15:10

A Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado (COPROM/SESA) divulga, nesta quarta-feira, 14, Nota Técnica para orientar os profissionais de saúde sobre a identificação precoce de casos suspeitos de caxumba, também conhecida popularmente como papeira. No Brasil, a caxumba não é uma doença de notificação compulsória, mas existem relatos de surto em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Florianópolis e desde o ano passado tem sido observado em Porto Alegre. No Ceará, não existem notificações de ocorrência da doença este ano.

A caxumba é uma doença viral aguda de evolução benigna, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares e, às vezes, glândulas sublinguais ou submandibulares. Estima-se que, na ausência de imunização, 85% dos adultos poderão ter a doença, quando é mais severa. Não existe tratamento específico, indicando-se apenas repouso, analgesia e observação cuidadosa, quanto à possibilidade de aparecimento de complicações.

A vacinação é a única maneira de evitar o contágio. Por orientação do Ministério da Saúde, mesmo o adulto que não se vacinou quando criança deve se vacinar (a indicação é até 49 anos) para evitar contrair o vírus e propagá-lo. Nesse grupo, a caxumba apresenta complicações, como a infecção nos testículos e ovários. Porém, a caxumba apresenta sintomas geralmente benignos e não é considerada uma doença grave. Na rotina dos serviços de saúde pública, a vacinação contra a caxumba é ofertada para a população a partir de 12 meses.

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14.09.2016

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