Webpalestra aborda aspectos clínicos e terapêuticos das leishmanioses

8 de agosto de 2017 - 09:47 # # # #

Assessoria de Comunicação da Sesa Cristiane Bonfim/ Marcus Sá / Helga Rackel (85) 3101.5221 / 3101.5220 Twitter: @SaudeCeara www.facebook.com/SaudeCeara

Na Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, o agravo será tema de webpalestra transmitida pelo Núcleo de Telessaúde do Ceará nesta quinta-feira, 10 de agosto, Dia “D” das leishmanioses, a partir das 9 horas. O palestrante será o infectologista Anastácio Queiroz, que falará sobre “Leishmanioses – aspectos clínicos e terapêuticos”. Para participar da webpalestra, basta acessar http://webconf2.rnp.br/rutehuwcufc.

A transmissão da palestra pelo Telessaúde permite a preparação e atualização de profissionais à distância, com uso de tecnologias de informação e comunicação. Pela webconferência, por meio de som e imagens, o palestrante se comunica com profissionais de saúde dos municípios de todas regiões do Estado. Além da exposição do palestrante, haverá interação entre os participantes por meio de perguntas e respostas sobre a doença, que é conhecida também como calazar.

A webpalestra faz parte da programação da Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, que iniciou na segunda-feira, 7, e segue até 11 de agosto. O encerramento das ações será nesta sexta-feira, 11, com o seminário Vigilância e Controle dos Vetores das Leshmanioses, a partir das 8 horas, no auditório principal da Unifor.

No domingo, 6, a Secretaria da Saúde do Ceará promoveu ação educativa sobre prevenção e controle da leishmaniose no Parque do Cocó. A mobilização teve a parceria da Secretaria do Meio Ambiente do Ceará e da Secretaria de Saúde de Fortaleza. Durante a manhã, 50 cães foram vacinados e realizados 35 testes rápidos para leishmaniose canina. Houve também distribuição de material educativo e exposição de maquete, armadilhas de coleta do mosquito palha, transmissor da leishmaniose, e microscópio com material biológico.

A Leishmaniose Visceral Humana (LVH) é uma doença grave e que se não tratada pode levar a óbito 90% dos casos. Nas Américas, 90% dos casos de leishmanioses são registrados no Brasil. No Ceará, a maior incidência da doença ocorreu em 2006, com 789 casos confirmados. No período de 2007 a 2016, foram notificados 9.228 casos e, destes, 5.657 foram confirmados, com 342 mortes registradas. Entre 2007 e 2015 o número de óbitos passou de 29 para 41. Este ano são 148 casos confirmados e 10 óbitos. A identificação precoce dos pacientes que poderão evoluir com gravidade é de fundamental importância para reduzir a letalidade por meio da instituição de medidas profiláticas e terapêuticas oportunas.

A leshmaniose visceral é transmitida pela picada do inseto comumente conhecido como mosquito palha. Se picar um cachorro contaminado e depois uma pessoa, essa pessoa pode ficar doente. A leishmaniose visceral humana é uma doença infecciosa, mas não contagiosa. Segundo o Ministério da Saúde, crianças e idosos são mais suscetíveis à enfermidade, que pode levar a óbito até 90% dos casos não tratados. O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que indica repouso, boa alimentação e o uso de medicamento por um período de 15 a 30 dias, dependendo da gravidade.

Mais informações com o Núcleo de Telessaúde do Ceará: (85) 3219-5873 / telessaude.nuapce@gmail.com