São João estimula troca de experiências entre pacientes no CIDH

18 de junho de 2018 - 18:13 # # #

Assessoria de Imprensa – Lacen/ IPC/ CIDH

O programa Despertar saúde: mente, corpo e movimento; perspectivas em torno de um envelhecimento ativo, do ambulatório de fisioterapia do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH) encerrou o semestre de atividades nesta manhã de segunda-feira, 18 de junho, com muita dança, troca de experiências entre os pacientes e profissionais e avaliações. O CIDH integra a rede de saúde do Governo do Ceará.

Com uma grande roda formada pelos participantes do programa e profissionais, o encontro festivo possibilitou a troca de experiências e o retorno dos pacientes aos profissionais sobre as atividades desenvolvidas ao longo do semestre. “Esse momento foi muito importante para reforçar que a prática das atividades estabelecidas no programa devem ser mantidas no dia a dia. Deve fazer parte da rotina”, comenta Leila Maria Machado Bezerra, fisioterapeuta e coordenadora da atividade.

Clóvis Tadeu Roque Breier, de 75 anos, é um dos pacientes assistidos no programa. E ele conta que a além do bem-estar, ele conquistou também uma nova família. “Quando a gente se junta é sempre uma festa, estamos sempre torcendo um pelo outro e puxando a orelha também, já que às vezes a gente se descuida um pouquinho”, comenta sorrindo. No ano passado, o aposentado teve que amputar o pé direito devido a complicações da doença. “Você acha que não vai conseguir mais se reerguer. Fica dependente pra tudo, sem ânimo, sabe? Foi quando decidi voltar a frequentar o Centro e voltei a ter força de vontade. Isso aqui melhora a cabeça da gente e com ela boa nada é capaz de desanimar”, diz.

O programa é focado no tratamento preventivo na terceira fase da vida. Praticar os exercícios passados, alimentar-se bem e seguir corretamente com a medicação trará qualidade de vida ao paciente idoso. “Nosso programa trabalha muito a questão do autocuidado e da corresponsabilidade. Abordamos diversos temas ao longo do semestre. E a prática física nessa fase da vida pode evitar posturas incorretas, que podem vir a dificultar atividades diárias do idoso, causando dores musculares. O fortalecimento da musculatura protege as articulações e facilita os movimentos”, comenta a fisioterapeuta.

Seu Clóvis garante que continuará se cuidando e seguirá o programa estabelecido pelas fisioterapeutas do centro para ser feito em casa. “Isso aqui é uma escola. E hoje sou um bom aluno. Vou seguir com a prática dos meus exercícios e também com uma boa alimentação”, garante. As atividades do programa são interdisciplinares e acontecem quinzenalmente. Neste semestre, temas como nutrição, uso de medicamentos e o autocuidado foram abordados.

Ambulatório de fisioterapia

O paciente tem acesso ao ambulatório de fisioterapia por encaminhamento médico ou pelo setor de triagem do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão. Todos passam por uma avaliação fisioterapêutica. O tratamento é feito duas vezes por semana.