Governo intensifica ações para garantir maior segurança hídrica a Campos Sales

24 de agosto de 2017 - 15:04 # #

Fotos: Ariel Gomes / Governo do Ceará

Novos poços, novas áreas a serem exploradas, implantação de chafarizes e uma campanha de conscientização para o uso consciente da água. Essas são alguma das linhas de atuação definidas durante a quarta-feira (23), para buscar restabelecer o abastecimento de água do município de Campos Sales, no Cariri Oeste.

Comitiva capitaneada pelo presidente da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), João Lúcio Farias esteve por todo o dia visitando o município a fim de, em conjunto com técnicos da prefeitura, adotar ações emergenciais para que a população volte a ter água mesmo que em caráter emergencial. “Essa foi uma determinação do próprio governador Camilo Santana, que nos foi repassada pelo secretário dos Recursos Hídricos, Francisco Teixeira. Não faltarão esforços nem investimentos para que possamos dar respostas à população de Campos Sales”, disse João Lúcio.

O diretor de Negócios do Interior da Cagece, Hélder Cortez, que também integrou a comitiva técnica, informou que diante da crise que se instalou após o colapso do Açude Poço da Pedra, o faturamento das contas foi suspenso.

“Estamos dispostos a continuar tentando, em parceria com Cogerh e Sohidra, além da prefeitura de Campos Sales, a obtenção de vazões razoáveis a partir de poços profundos; novas áreas que já demonstraram potencial para água subterrânea serão exploradas. Também vamos monitorar os poços já perfurados e fazer novos testes de vazão”, detalha Cortez.

Chafarizes

A Superintendência de Obras Hidráulicas (Sohidra) vai construir mais poços nas áreas urbanas com maiores dificuldades de abastecimento. “Desses poços, os que não se mostrarem de boas vazões, implantaremos chafarizes. Nenhuma água pode ser desperdiçada”, explica o superintendente adjunto da Sohidra, Wandelei Guimarães.

Outra ação – esta num prazo mais dilatado, será a recuperação e instalação do chamado PP5. Trata-se de um poço de alta profundidade (mais de 700 metros) e com boas vazões. Contudo, a exploração dessa água tem se tornado cada vez mais difícil em razão de ser um equipamento antigo. “Só nesse poço, vamos investir ais de R$ 500 mil”, revela João Lúcio.