Especialistas orientam sobre diagnóstico e tratamento de Parkinson

10 de abril de 2019 - 17:21 # # #

Ascom Sesa

Nesta quinta-feira, 11 de abril, Dia Mundial da Doença de Parkinson, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), do Governo do Ceará, realizará a partir das 7h30, uma programação para orientar pacientes e familiares sobre diagnóstico e tratamento. A doença é degenerativa e provoca danos às células nervosas do cérebro, prejudicando a coordenação motora.

“Nós estamos trazendo com esse evento mais esclarecimentos para as pessoas sobre a doença, além de mostrar que com tratamento e acompanhamento adequado, o paciente pode ter uma vida normal. Inclusive praticando exercícios físicos regularmente, pois auxilia na redução dos sintomas da doença e melhora a qualidade de vida do doente”, ressalta Fernanda Maia, chefe do serviço de neurologia do HGF.

Durante toda a manhã, parte da equipe de neurologia estará reunida junto aos pacientes, orientando sobre a doença através de palestras e atividades como grupo de dança e ioga. Também será promovido pelo grupo uma caminhada ao redor do hospital, para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce da doença.

Para a neurologista Rosivalda Marinho, especialista responsável pelo ambulatório de distúrbios do movimento, a identificação da doença de Parkinson é feita pela observação dos sinais e sintomas. Se tiver acompanhamento certo e bons hábitos, o paciente pode conviver melhor com a doença.

“A doença de Parkinson é assimétrica. Ou seja, ela começa de um lado do corpo, geralmente em um dos membros superiores, e a melhor forma de diagnosticar é através da lentidão motora. O tratamento é individualizado para cada paciente, e dispomos de medicamentos, cirurgia, terapia de reabilitação, que podem dar ao portador desta enfermidade, uma melhor qualidade de vida”, ressalta.

Sobre a doença de Parkinson

O Parkinson é a doença neurodegenerativa mais comum depois da doença de Alzheimer, afetando em torno de seis milhões de pessoas no mundo. Afeta os movimentos causando lentidão e tremores, rigidez muscular, desequilíbrio. Além de alterações na fala e na escrita.

A doença ocorre por causa da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos provocando os sintomas acima descritos.

Com o envelhecimento da população, tem surgido mais casos de Parkinson em pessoas acima de 60 anos de idade. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que cerca de 1% da população mundial a partir dos 65 anos sofrem com a doença. No Brasil, a estimativa é de 200 mil pessoas com Parkinson. E não há forma de prevenção à doença. Por isso, os médicos trabalham para minimizar os sintomas que tanto abalam o cotidiano do paciente.

Serviço

Dia Mundial da Doença de Parkinson
Data: 11 de abril de 2019
Hora: 7h30min
Local: Hospital Geral de Fortaleza (HGF) – Rua Riachuelo, 900, Papicu