Engenheiro da SOP ganha prêmio com projeto luminotécnico de escola do Estado

22 de agosto de 2019 - 11:47 # # #

Ascom SOP

A reforma e ampliação da Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Maria Antonieta Nunes é assunto de especialistas no setor elétrico. Isso porque o projeto luminotécnico feito para a obra pelo engenheiro eletricista Itaimbé Matias, da Superintendência de Obras Públicas (SOP), foi 1º lugar de sua categoria no Prêmio O Setor Elétrico – Qualidade das Instalações Elétricas 2018, e também foi considerado Projeto do Ano na mesma premiação. Agora, os detalhes da concepção foram assunto da revista especializada O Setor Elétrico.

“O reconhecimento de alguém da equipe é justo e oportuno porque a SOP possui um corpo técnico experiente e competente, que acumula um vasto acervo de projetos dos mais diversos tipos e atua com muita propriedade, buscando sempre incorporar neles elementos mais eficientes e modernos”, destaca Aline Cordeiro, diretora de Projetos de Edificações da Superintendência.

A escola localizada no Conjunto Ceará, em Fortaleza, tem dois blocos: o principal, com três pavimentos, e a quadra poliesportiva. Com área total construída de 3.906 m², o prédio inclui 12 salas de aula, dois laboratórios de informática, um laboratório de Química e Biologia e outro de Física e Matemática. Conta ainda com biblioteca, cozinha, refeitório, auditório e outras estruturas. Dentro desse cenário de funcionalidades voltadas ao cotidiano escolar, o projeto das instalações elétricas tem “como função principal atender às cargas de iluminação” e ainda suportar tomadas de corrente de uso geral e específico, climatização, elevadores e bombas de recalque (para caixa d´água) e incêndio.

A opção do projeto, então, foi pela iluminação de LED, capaz de reduzir a carga de iluminação instalada em 45% na comparação com a estrutura convencional. A medida reduz também a demanda por manutenção. E a divisão dos dispositivos de comando do sistema de iluminação possibilita melhor aproveitamento da luz natural e eficiência do gasto energético, pois permite acionar apenas o necessário.

“Quando iniciamos o desenvolvimento dos projetos dessa escola, ainda em 2012, a tecnologia LED era recente e pouco utilizada, apesar de seu potencial. Motivados pela economia de energia projetada em comparação com sistemas convencionais e pela maior vida útil dos equipamentos, decidimos adotar lâmpadas e luminárias LED para todo o sistema de iluminação. Depois, virou modelo adotado nos projetos elétricos das outras escolas estaduais”, comenta Itaimbé Matias.

Pela característica de uso do prédio, com alto fluxo de estudantes, os cuidados com a segurança também se desenham específicos quando se trata de uma escola. Isso envolve não só as instalações elétricas propriamente, mas também o perfil técnico de lâmpadas e luminárias conforme os ambientes. Exemplo disso está na variação do uso de aletas em luminária, que visou evitar reflexos especulares em quadros de sala de aula, enquanto, em espaços como laboratórios, o cuidado foi com o direcionamento eficiente da luz. “Hoje, ver este projeto reconhecido como um caso de sucesso, através de uma premiação importante como o prêmio OSE, é motivo de orgulho para nós”, conclui Itaimbé.