Escola de Gastronomia Social produz marmitas e distribui para comunidades vulneráveis

7 de abril de 2020 - 14:35 # # #

Ascom Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco - Texto e Fotos

Seguindo o decreto estadual nº33.532, de 30 de março de 2020, a Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco (EGSIDB) está com as atividades de formação suspensas. Durante o mês de abril, a instituição do Governo do Ceará se disponibilizou a colaborar com a produção e distribuição de marmitas para moradores de rua e comunidades vulneráveis.

“Enquanto nossos cursos estão suspensos, a Escola segue com seu papel social de alimentar muito mais do que sonhos e novas perspectivas, sendo também um apoio para iniciativas que alimentam o corpo de quem precisa neste período de pandemia”, afirma Selene Penaforte, superintendente da EGSIDB, que acolheu a ação coordenada pela empresária Mariana Marques.

Mariana explica que a iniciativa começou dentro da Auê Feira. “A cada edição da feira tínhamos pelo menos uma instituição beneficiada com doações. Então, quando houve o cancelamento da feira na rua ficamos pensando em como mantermos essa ajuda, esse compromisso. No começo, estávamos arrecadando dinheiro para mantimentos e depois veio, com a Marina Araújo, a ideia das quentinhas”, conta ela.

Até o final de abril, o grupo de voluntários na cozinha, comandado pelos chefs Marina Araújo e João Lima, vai preparar terças e quintas 600 marmitas e 150 sopas por dia. Toda a equipe tem seguido rigorosamente as medidas de higiene e segurança na produção dos alimentos.

Contando com a ajuda e doações de amigos, a ação já beneficiou Comunidade do Abel, no Pirambu, a ocupação Raízes da Praia, na Praia do Futuro, a comunidade Aldaci Barbosa, Associação Voar, Cia Vidança, Pequeno Nazareno, Casa da Sopa. Segundo Mariana, já foram distribuídas mais de 2 toneladas de alimentos. Mais informações aqui.

Sobre a Escola

Instituição da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, a Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco (EGSIDB) é gerida pelo Instituto Dragão do Mar. O nome faz referência ao fundador do grupo M. Dias Branco, que financiou a sede doada para o Estado em uma parceria público-privada. O centro de formação oferece cursos básicos e profissionalizantes em cozinha, panificação e confeitaria, além de mentorias para desenvolvimento de produtos e projetos, por meio do Laboratório de Criação em Cultura Alimentar Gastronomia. Todas as atividades são gratuitas, mediante inscrição e processo seletivo. O público-alvo preferencial da escola é formado por jovens em situação de vulnerabilidade social e adultos com ou sem experiência em gastronomia.

 

 

Ouça:

A superintendente da Escola de Gastronomia Social, Selene Penaforte, vê esse papel social e humanitário como um diferencial para ajudar esse público, principalmente nesse panorama de pandemia do coronavírus.

Selene Penaforte ressalta que as medidas de limpeza e higiene para a produção e distribuição das refeições são muito criteriosas para que não haja contaminação e reforça que a unidade de gastronomia está aberta a doações.