Semace mantém projeto de centro de triagem para animais silvestres

13 de abril de 2020 - 16:34 # # # #

Ascom Semace - Texto e Foto

O projeto do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetras) da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) segue o cronograma estabelecido, mesmo durante o decreto estadual de isolamento social. A informação foi dada, nesta segunda-feira (13) pelo superintendente da autarquia, Carlos Alberto Mendes, depois de assegurado o trabalho remoto dos servidores e dos profissionais do escritório contratado para elaborar o projeto do centro.

O Cetras será construído em terreno de 50 mil metros quadrados destinado pela Prefeitura do Crato, localizado na rodovia CE-292, no Sítio Batateiras. O complexo será composto por dez prédios, totalizando 5,4 mil metros quadrados de área construída. O equipamento terá estrutura para receber animais silvestres resgatados de situações de ameaça, abandono ou maus tratos de todo o estado. Depois de acolhidos e tratados, poderão ser devolvidos à natureza.

Licitação e obra

De acordo com o superintendente, a manutenção do cronograma inicial permite iniciar a obra até o final do ano. “A equipe da Semace analisa de casa os produtos apresentados pela empresa projetista”, explicou. “Temos a perspectiva de abrir o processo de licitação da obra até o final deste semestre”, adiantou. O sistema de trabalho à distância também mantém a recepção e tramitação de processos, mesmo durante a pandemia, que forçou o isolamento social.

Saiba mais

O Cetras capacitará o estado a realizar o manejo da fauna silvestre, no que se refere à recepção, identificação, marcação, triagem, avaliação, recuperação, reabilitação e destinação de animais protegidos por legislação específica.

Será dotado de recintos de reabilitação para mamíferos e primatas, com a finalidade de proporcionar um ambiente mais próximo do natural, favorecendo a adaptação e a reabilitação dos animais no período pré-soltura.

Os animais poderão ser provenientes de ações fiscalizatórias, resgates ou entregas voluntárias de particulares. O equipamento terá corpo de profissionais formado biólogos, médicos veterinários, zootecnistas e tratadores. A estrutura também permitirá a realização e o apoio de pesquisas científicas, projetos de ensino e de extensão.