Com parto humanizado, HMJMA possibilita bem-estar para gestantes

11 de novembro de 2020 - 17:12 # # #

Diana Vasconcelos - Ascom HMJMA

Vitória Alves da Silva e o filho Ravi na maternidade do HMJMA

Segurar o filho pela primeira vez é, para muitas mulheres, uma experiência única. Para tornar este momento ainda mais especial, o Hospital e Maternidade José Martiniano de Alencar (HMJMA), unidade de média complexidade da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), do Governo do Estado, investe na humanização do atendimento. “As mães em trabalho de parto são nossa prioridade. Tudo é conduzido da forma mais humanizada possível”, destacou o obstetra Francisco Nogueira, coordenador da maternidade no HMJMA.

Mãe de primeira viagem, Vitória Alves da Silva conta que o parto foi um momento de descobertas. “Tenho 19 anos. Saber que estava grávida foi desesperador. Mas ter ele comigo foi muito bom, eu não sei nem explicar, foi lindo”, disse. A dona de casa conta que passou 24h perdendo líquido da bolsa, mas não tinha contrações. Como a gravidez não era de risco, ela foi transferida de Pentecostes, a 89 km de Fortaleza, para o HMJMA no dia 6 de novembro.

O pequeno Ravi veio ao mundo saudável e de parto normal. “Foi ótimo, ele nasceu com 3,1 kg. Todos aqui me receberam bem, explicaram tudo”, relata Victória. Segundo o obstetra Francisco Nogueira, o maior objetivo da equipe da maternidade do HMJMA é priorizar o parto humanizado e torná-lo especial. “Tentamos ser um espelho para cada paciente para que ele veja o que precisa e relaxe. O objetivo é que esse momento possa ocorrer da forma mais tranquila possível”, explicou o médico.

Ainda de acordo com o especialista, o acolhimento humanizado tem início com a entrada da paciente na unidade. Em seguida, ela passa pelo acolhimento e avaliação obstétrica. À medida que o processo para o parto normal avança, a futura mamãe é acompanhada pela equipe, que explica cada passo, inclusive os exercícios, a contagem das contrações, a importância do banho e da massagem. Tudo para que as mães acompanhem o parto e sintam-se participantes e ouvidas.

No momento do nascimento, o laço entre mãe e filho é fortalecido. A mulher acalenta o bebê pela primeira vez e o amamenta. O mesmo acontece com as mães que precisam passar pela cesariana. “Sabemos que alcançar 100% de satisfação é uma tarefa utópica, mas podemos nos aproximar disso. Então, sempre estamos pensando em melhorar os processos, em tranquilizar as mães, por isso esse trabalho humanizado”, disse o médico.

O profissional destaca ainda a importância do pré-natal feito pelas gestantes. “Imagina você chegar a uma emergência em trabalho de parto, com dor forte, e vem uma pessoa desconhecida passar informações para você? O pré-natal, além de preparar as mães, é o primeiro passo para que elas consigam se sentir mais seguras na hora do parto. A relação entre as pessoas é importante”, reforça Francisco.

Maternidade HMJMA

Com perfil de médio risco e sem atendimento de emergência, a maternidade recebe gestantes encaminhadas de outras unidades do Estado. Ao todo, o espaço conta com 20 leitos. Há ainda oito leitos de médio risco para bebês que necessitem de mais cuidados médicos após o nascimento e alojamento para mães.

“É Importante frisar que todos os pacientes, sejam gestantes ou bebês, são encaminhados pela Central de Regulação do Estado”, afirma Renata Ribeiro Sampaio, que administra a maternidade ao lado do médico Francisco Nogueira. Até dezembro de 2019, o HJMA realizava, em mádia, 170 partos ao mês. Como medida de prevenção à Covid-19, a unidade passou a fazer 100 procedimentos por mês, prestando para as gestantes um atendimento seguro.