Com modernização da Rede de Vigilância, estratégias de prevenção serão ampliadas nas cinco regiões de saúde do Ceará

27 de abril de 2021 - 13:04 # # # # # #

Suzana Mont'Alverne - Ascom da Sesa - Texto
Iza Machado - Arte gráfica

A promoção de políticas públicas e de ações de saúde, de forma descentralizada e regionalizada, é um dos principais objetivos da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Desde a implantação da Plataforma de Modernização da Saúde, diversas iniciativas têm sido realizadas. A mais recente é o projeto para início da ampliação do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) e da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Renaveh) para as cinco regiões de saúde cearenses.

Com o repasse de recursos do Ministério da Saúde (MS), por meio do Programa Vigiar SUS, lançado em novembro de 2020 decorrente do contexto da pandemia da Covid-19, a Rede de Vigilância das cinco regionais de saúde conseguirá responder às demandas de emergência em saúde pública em tempo oportuno. Para isso, a Sesa instrumentalizará a gestão de suas Superintendências.

“Com a descentralização, as Superintendências terão oportunidade de dar respostas mais rápidas e traçar estratégias de vigilância em saúde mais eficazes, com monitoramento de eventos inusitados. Além disso, a interligação da rede de vigilância epidemiológica hospitalar garantirá que a gestão consiga estudar e detectar oportunamente as mudanças no perfil epidemiológico das doenças”, explica Ricristhi Gonçalves, coordenadora de Vigilância Epidemiológica e Prevenção da Sesa.

Rede de ampliação

Ao todo, 23 hospitais cearenses estão inseridos no Programa do MS – 14 deles são de gestão municipal e nove, de administração estadual. Fazem parte da ampliação do programa os hospitais estaduais de Messejana Carlos Alberto Studart (HM), Geral Waldemar Alcântara (HGWA), Regional Norte (HRN), Regional do Cariri (HRC) e Regional do Sertão Central (HRSC).

Fortalecerão a rede do Vigiar SUS, ainda, as unidades hospitalares estaduais Infantil Albert Sabin (Hias), Geral César Cals (HGCC), São José (HSJ) e Geral de Fortaleza (HGF); e os hospitais municipais São Vicente de Paula, em Barbalha, e o Instituto Doutor José Frota (IJF), na Capital.

A expansão também contará com 12 hospitais municipais, em Fortaleza e no interior do Estado. São eles: Regional de Iguatu; Regional de Icó; João Elísio de Holanda, em Maracanaú; Abelardo Gadelha da Rocha, em Caucaia; Doutor Estevam, em Sobral; Hospital e Maternidade São Lucas, em Juazeiro do Norte. Na Capital: Hospital e Maternidade Dra. Zilda Arns Neumann e os hospitais Distrital Evandro Ayres de Moura, Gonzaga Mota Distrital e Edmilson Barros de Oliveira.

A orientadora da Célula de Informação e Respostas às Emergências em Saúde Pública (Cerem), Sheila Santiago, reforça que a ampliação trará ganhos para a saúde do Estado. “Com essa ampliação, as estratégias de prevenção, controle e contenção de riscos e agravos de saúde, como surtos e epidemias, poderão ser combatidas com maior eficácia”.

Além da aparelhagem das sedes nas regiões, as equipes passarão por capacitações. O Programa Vigiar SUS possui eixos estratégicos para o fortalecimento da rede de Laboratórios Centrais, Imunização, Cievs e Serviços de Verificação de Óbitos (SVOs).