Com protocolos sanitários ampliados na pandemia, Samu Ceará garante mais segurança no atendimento a usuários

6 de dezembro de 2021 - 12:50 # # # # # #

Mariane Dantas - Ascom Samu 192 - Texto e Fotos

Diante da pandemia de Covid-19, o Serviço adotou novas medidas de segurança, como paramentação e desparamentação dos profissionais, desinfecção de equipamentos, materiais e limpeza das unidades móveis

Quando algum usuário aciona o 192 em território cearense, talvez não conheça os protocolos sanitários por trás de cada atendimento, especialmente os que foram implementados após o surgimento da Covid-19 com o intuito de assegurar a saúde de profissionais e de quem utiliza o serviço.

Em abril do ano passado, no início da primeira onda da pandemia no Brasil, a instituição criou novos protocolos, de acordo com recomendações já previstas pelas autoridades de saúde, que abrangem desde a abordagem no atendimento das Centrais de Regulação, que recebem os chamados, até o trabalho de linha de frente das equipes – condutas médicas, paramentação e desparamentação dos profissionais, desinfecção de equipamentos, materiais e limpeza das unidades móveis. Procedimentos que se repetem dia a dia, a cada ocorrência.

“Nós elaboramos tudo com muito cuidado. Era algo novo. Estudamos tudo o que saía sobre a doença, trocamos experiências com outras unidades, passamos dias nesse processo de criação dos protocolos. Depois, o Núcleo de Ensino de Urgências (NEU), do próprio Samu, ficou responsável pelo treinamento das equipes. Além das muitas horas de aulas remotas, de gravação de conteúdo, de tira-dúvidas, eles [técnicos] viajaram a todas as regiões do Estado”, lembra Amanda Couto, coordenadora da Central de Material e Esterilização do Samu Ceará.

Após cada ocorrência, as ambulâncias são encaminhadas para desinfecção numa área chamada dique, presente nas bases do Samu

Ainda de acordo com Couto, os protocolos foram modelo para outros equipamentos de saúde. “Nossa conduta chegou a ser referência para outras unidades no Estado e fora dele. As equipes do NEU viajaram durante semanas, no auge da pandemia, treinando os profissionais e também passando tranquilidade, segurança, dando apoio psicológico e emocional naquele momento que era tudo tão incerto”.

Desde então, mesmo com a redução do número de casos da doença, os protocolos sanitários continuam em vigor. Em cada ocorrência, diante de casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo coronavírus, os profissionais utilizam paramentação específica e as ambulâncias são encaminhadas posteriormente para desinfecção e limpeza em uma área conhecida como dique, nas próprias bases do Samu.

Neste ano, mais de 16 mil atendimentos por suspeita ou confirmação de Covid-19 foram realizados pelo Serviço

“Nossas bases possuem locais adequados, os diques, e trabalhadores responsáveis pela limpeza e desinfecção. Quando a base não possui o equipamento, o município fica a cargo da tarefa, que é fiscalizada pelo coordenador. Quando um usuário aciona o Samu Ceará, está acionando um serviço de qualidade, que segue rigorosamente as diretrizes das autoridades de saúde. Tudo para garantir um serviço de qualidade para todos os cearenses”, ressalta a diretora-geral, Eliana Lima.

Ao longo deste ano, o Samu Ceará atendeu mais de 70 mil ocorrências, com média de sete mil assistências mensais. Foram mais de 16 mil atendimentos por suspeita ou confirmação de Covid-19, em sua maioria para transferências inter-hospitalares de pacientes às unidades referências no tratamento da doença no Estado.