Transplantes de medula óssea superam números de janeiro e fevereiro de 2015

8 de março de 2016 - 21:00

Nesta quinta-feira (10), a equipe de transplante do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), em parceria com o Hospital Universitário Walter Cantídio, realiza o 15º transplante de medula óssea do ano no Ceará. Este ano, já foram realizados seis transplantes de medula óssea em janeiro, seis em fevereiro e dois em março, doze deles pela equipe do Hemoce e dois pelo Hospital da Unimed Fortaleza. Desse total, oito foram autólogos e seis alogênicos. Em 2015, foram realizados 11 realizados nos meses de janeiro e fevereiro e 80 durante todo o ano, número superior aos 62 de 2014. No ano passado, os transplantes de medula óssea ajudaram o Ceará a alcançar novo recorde de 1.433 transplantes de órgãos e tecidos no Estado.

A taxa de sobrevida de 95,3% dos pacientes transplantados confere ao Ceará posição de destaque nesse tipo de procedimento. A média mundial de sobrevida de transplantados de medula óssea é de 90%. O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento indicado para algumas doenças que afetam as células do sangue. Consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma medula saudável. Os transplantes podem ser autólogos, quando a medula transplantada é do próprio paciente, ou alogênicos, quando o tecido transplantado provém de outra pessoa.

O Hemoce superou a meta de cadastro de doadores de medula óssea em 2015. Mais de 20 mil pessoas foram cadastradas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), um sistema criado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), para registrar as informações de possíveis doadores. A cota estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 15 mil voluntários, anualmente. Desde 2000 o Hemoce já cadastrou 154.758 pessoas no Redome. Com isso, aumentam as chances de compatibilidade entre doadores e pacientes do mundo inteiro que aguardam para realizar transplante de medula óssea.

Em 2015, foi realizado no Ceará o primeiro transplante de aplasia medular, resultado da parceria do Hemoce com o Hospital Universitário Walter Cantídio. A paciente transplantada foi uma mulher de 30 anos, que mora na cidade de Pacatuba, a dona de casa já recebeu alta e passa bem. De acordo com o Hematologista Fernando Barroso, chefe da equipe de transplante do Hemoce e do HUWC, a doença provoca a falência da medula, ou seja, a produção das células do sangue deixa de existir e em alguns pacientes a única chance de sobrevivência é o transplante. A parceria entre o Hemoce e o Hospital Universitário acontece desde 2008 e iniciou com a realização de transplantes de medula óssea autólogo.

De acordo com a Central de Transplantes de Secretaria da Saúde do Estado, foram realizados este ano, até o dia 3 de março, 38 transplantes de rim, três de coração, 24 de fígado, 14 de medula óssea, 114 de córnea e dois de esclera. A lista de espera tem 11 pacientes na fila de espera de transplantes de coração, 142 de fígado, 496 de rim, seis de pulmão e 546 de córnea, totalizando 1.210 pacientes ativos na lista de espera por transplantes de órgãos e tecidos.

08.03.2016

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