Posse do Comitê Estadual de Desastres em Saúde será dia 23

22 de julho de 2010 - 14:40

A portaria de criação do Comitê Estadual de Saúde em Desastres será assinada nesta sexta-feira, dia 23, às 9 horas, no auditório Waldir Arcoverde da Secretaria da Saúde, na Avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema. O Comitê Estadual de Saúde em Desastres será constituído de um núcleo gestor, composto de nove membros e presidido pelo Secretário da Saúde, Arruda Bastos, além da câmara técnica, com 19 integrantes.

 

O Comitê Estadual de Saúde em Desastres será responsável pela articulação de ações de prevenção, preparação e resposta rápida para atenção à saúde das populações vulneráveis a acidentes naturais e com substâncias químicas e ao risco de exposição humana a fatores ambientais desfavoráveis. A Vigilância de Desastres desenvolverá ações dirigidas à redução do risco, ao gerenciamento de desastres e à recuperação dos efeitos à saúde humana.

 

Desastre é uma interrupção grave do funcionamento normal cujos efeitos nas pessoas, assim como as perdas e danos materiais ou ambientais, superam a capacidade de resposta e recuperação dessa comunidade. No Brasil, os principais problemas são acarretados por eventos como secas, enchentes e inundações, incêndios florestais, deslizamentos e vendavais. Um desastre ocorre quando existem condições de risco, que é determinado pela relação entre a ameaça ou perigo, de origem natural ou antrópica, e uma população vulnerável.


Consequências dos desastres sobre a saúde pública:

– número inesperado de mortes, ferimentos ou enfermidades, prejudicando os serviços locais de saúde;

– danos à infra-estrutura local de saúde e alteração da prestação de serviços de rotina e ações preventivas;

– comprometimento do comportamento psicológico e social das comunidades;

– escassez de alimentos com graves consequências nutricionais;

– deslocamentos espontâneos da população, acarretando risco epidemiológico;

– aumento da exposição climática da população desabrigada;

– destruição ou interrupção dos sistemas de produção e distribuição de água, dos serviços de limpeza urbana e esgotamento sanitário, o que favorece a proliferação de vetores;

– aumento do risco de enfermidades transmissíveis.

 

22.07.2010

 

Assessoria de Imprensa da Sesa

Selma Oliveira (soliveira@saude.ce.gov.br/ 85 3101.5220)