Secult divulga nota de pesar pelo falecimento do iluminador do TJA, Francisco José Brasil

21 de julho de 2017 - 18:23 # # #

Fabiano dos Santos Piúba Secretário da Cultura do Estado do Ceará

É com muito pesar que nos despedimos, nesta sexta-feira, 21/7, de Francisco José Brasil da Silveira, o Brasil, que contribuiu para a história da cultura cearense, tendo atuado há mais de 30 anos como iluminador e técnico do Theatro José de Alencar.

Seu trabalho foi fundamental para dar visibilidade a diversos grupos que passaram pelo equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) e ao próprio Theatro como patrimônio histórico e cultural do Ceará e do País. Com sua poética de iluminar espetáculos, Brasil abriu vários sorrisos do público do TJA e conquistou aplausos.

Recentemente, no mês de junho, Brasil havia sido homenageado pela Secult e pelo TJA, no evento “Geração de Ouro”, ao lado de 21 artistas, técnicos e outros profissionais da cultura cearense que fizeram parte da história do Theatro. O evento também relembrava os 107 anos do TJA, completados em 2017.

Vindo de uma família de iluminadores, a história de Brasil começa com seu avô, Álvaro de Alencar Brasil, que repassou o ofício para seu filho José Lamartine Camurça da Silveira, eletricista e técnico de iluminação do TJA, que começou a trabalhar 1954 no equipamento, a convite de Afonso Jucá de Araújo, então diretor do Theatro.

Da admiração pelo trabalho de seu pai, Francisco José Brasil da Silveira iniciou sua relação com o TJA e aos 11 anos de idade começou a operar a mesa de som, tendo exercido várias funções como indicador, bilheteiro, contra regra, maquinista, sonoplasta. Em 1992, assumiu o cargo de iluminador, função que exercia até o presente.

A Secult está de luto pela perda de um grande profissional e colega. Neste momento de partida, nos solidarizamos com todos os familiares e amigos de Brasil, assim como com os atores, diretores, músicos, bailarinos, produtores e agentes culturais que conheceram e trabalharam com o iluminador do Theatro José de Alencar.