Atividade física é forte aliada no controle do diabetes e da hipertensão arterial

4 de abril de 2018 - 16:20 # # #

Assessoria de Imprensa – IPC / CIDH/ Lacen
suzana.alverne@lacen.ce.gov.br
(85) 3101.1488

A prática regular de atividade física é um dos pilares para a garantir melhor qualidade de vida, a saúde e o bem-estar. Para as pessoas com diabetes e/ou hipertensão, a prática é ainda mais essencial, por ser eficaz no controle dos níveis glicêmicos, na redução dos níveis de colesterol, da pressão arterial e do excesso de peso. “Além disso, o exercício físico melhora a força muscular, o equilíbrio, a circulação e a coordenação motora. E com isso há uma aperfeiçoamento da capacidade funcional do diabético ou do hipertenso”, reforça Leila Maria Machado Bezerra, fisioterapeuta do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH), da rede de saúde do Governo do Estado.

Na Semana do Dia Mundial da Saúde, comemorado no dia 7 de abril a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) realiza uma série de ações para ressaltar a importância da data e das ações de prevenção e promoção da saúde realizadas pelo Estado. Em 2018, o tema do evento é #SaúdeParaTodos.

Prática regular de exercícios reduz complicações

No CIDH, os pacientes atendidos no ambulatório de fisioterapia são submetidos a uma avaliação fisioterapêutica. “Com isso é possível definir o diagnóstico cinético funcional, que indicará os métodos e as técnicas que serão abordadas no paciente. Cada caso é um caso.”, explica Leila. Lá, os fisioterapeutas trabalham com a cinesioterapia, que inclui o tratamento por meio do movimento ou do exercício. “A prática regular reduz consideravelmente as complicações decorrentes das doenças”, complementa.

Além do atendimento laboratorial, o Centro possui ainda programas voltados para atividades em grupo. “No Programa da Bola Suíça, dirigido àqueles pacientes que já não possuem mais tanta instabilidade metabólica, adotamos a prática da atividade física grupal. São pacientes que iniciaram o tratamento por diferentes complicações e que alcançaram um bom nível de evolução”, esclarece a fisioterapeuta. Todo integrante do grupo é avaliado antes e depois da prática. “Averiguar a pressão antes e depois do exercício é uma prática obrigatória”, complementa.

Seu Francisco Flávio de Lima, de 60 anos é um dos integrantes do programa e assegura que estar lá é uma vitória. “Comecei a frequentar o centro no ano passado, quando precisei retirar um prego que estava no meu pé. Com a raspagem, meu dedo ficou um pouco atrofiado e tive que começar a usar muleta pela dificuldade de locomoção. Fui encaminhado para o setor de fisioterapia e, em menos de dois meses, já estava caminhando sozinho”, comemora.
Atualmente, vai ao CIDH duas vezes por semana para fazer exercícios. “Continuei o tratamento mesmo já conseguindo andar normalmente porque percebi o quanto meu corpo melhorou. Consigo até lavar minhas costas”, ri, levando os braços para trás.

A fisioterapeuta Leila Maria Machado Bezerra ressalta que é importante o hábito do exercício além dos dias de atendimento no CIDH. “A melhoria acontece quando o paciente se dedica. Indicamos exercícios que devem ser feitos diariamente, para além dos dias de atendimento no CIDH. É com a prática diária que se obtém bons resultados”, reforça a profissional.

Ambulatório

O paciente tem acesso ao ambulatório de fisioterapia por encaminhamento médico ou pelo setor de triagem do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão. “Há também aqueles que começam o tratamento por iniciativa própria por saber os benefícios. Todos os pacientes são submetidos a avaliação fisioterapêutica. O tratamento é feito duas vezes por semana” explica.