Ações voltadas para a prevenção do suicídio são realizadas nas unidades prisionais do Ceará

21 de agosto de 2019 - 15:29 # # #

SAP - Assessoria de Comunicação

O mês de setembro é voltado para a prevenção do suicídio, mas nas unidades prisionais do Ceará as ações voltadas para discutir o tema já começaram. A programação do “Setembro Amarelo” da Secretaria da Administração Penitenciária é coordenada pelo Núcleo de Saúde da SAP, com os profissionais de Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional, além de servidores do setor da educação. As ações iniciaram nessa semana e se intensificarão no mês alusivo a efeméride.

A programação ocorre dentro dos presídios cearenses, cada um dentro de sua realidade e com propostas diferentes para atender os internos. Na Unidade Prisional Irmã Imelda Lima Pontes, por exemplo, uma roda de conversa sobre a temática foi realizado na tarde desta terça-feira 20, após a exibição do filme “Vendedor de sonhos”, como explica a psicóloga Raíssa Rios.

“No Imelda, nós teremos três encontros especiais com eles. Os dois primeiros são filmes com a temática que será exibida por eles, e no último encontro serão realizados fanzines executados por eles mesmos, sobre a questão do suicídio. Com isso, nós temos o intuito de fazer com que as pessoas que sentem pequenos indícios venham conversar conosco, como já observamos aqui na prática. Logo depois do encontro algumas pessoas vieram pedir uma conversa particular”, explica.

A terapeuta ocupacional, Gardênia Leal, também citou a importância de discutir o tema. “O que torna essa ação importante é mostrar os sinais de um possível suicídio. Saber o que é diferença de tristeza para a depressão, ajudá-los a preencher um vazio, o abandono familiar e também aceitação do momentos que eles estão vivendo”, afirma a terapeuta.

No final de setembro, cada unidade prisional cearense deverá apresentar o resultado dos encontros que foram realizados durante essas semanas com os profissionais e os detentos. “Como cada unidade tem a própria realidade as atividades são diferentes, mas no fim o resultado é sempre de tentar ajudá-los a cuidar da saúde mental”, reiterou Raíssa.