Casa da Mulher Brasileira realiza debate virtual sobre câncer de mama

27 de outubro de 2020 - 14:21 # # # #

Ascom SPS - Texto
Ariel Gomes - Foto

A Casa da Mulher Brasileira encerra o mês fortalecendo sua presença na campanha Outubro Rosa. O equipamento, administrado pela Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos, promove um evento virtual, nesta quinta (29), às 14h, com a presença da titular da SPS, Socorro França; da secretária-executiva de Políticas para Mulheres, Denise Aguiar; e da coordenadora da Casa, Daciane Barreto. A transmissão será pela Canal SPS Ceará (youtube.com/spsceara).

“A importância da participação popular e do controle social no combate e enfrentamento ao câncer de mama” é o tema da apresentação feita pelo oncologista, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) e presidente do Grupo de Educação e Estudos Oncológicos, Luiz Porto; e pela coordenadora do Movimento Outubro Rosa no Ceará, Valéria Mendonça. Eles falarão sobre ações preventivas, autoexame e a importância do diagnóstico precoce. As inscrições são pelo site https://forms.gle/zTvGEM446mmVga1w8.

“A Casa da Mulher Brasileira é um equipamento de referência no atendimento às mulheres. Embora ela esteja voltada ao atendimento às mulheres em situação de violência, ela não pode se eximir de outros debates importantes para a mulher, para o corpo e a saúde femininos”, destaca a titular da SPS, Socorro França.

O câncer de mama é o tipo mais comum entre o público feminino, com cerca de 25% de casos novos, a cada ano. A recomendação natural é que o exame seja feito a partir dos 50 anos de idade. Mas, como no Brasil percebe-se um aumento de casos nas pessoas mais jovens, a Sociedade de Mastologia recomenda as mulheres a fazerem o rastreio a partir dos 40 anos de idade. “Infelizmente, a maioria das pacientes ainda é diagnosticada com doenças já em estágios avançado ou metastático”, ressalta Luiz Porto.

Ao final das palestras, haverá apresentações culturais do Núcleo de Acolhimento Humanizado às Mulheres Vítimas de Violência da Universidade Estadual do Ceará (Uece); e de Ecila Menezes e Mazôr.