Jovens com deficiência acolhidos nas residências inclusivas recebem a segunda dose da vacina contra a Covid19

24 de fevereiro de 2021 - 17:24 # # # #

Sheyla Castelo Branco - Ascom SPS Texto
Thiara Montefusco Fotos

Hoje foi dia de comemoração para jovens acolhidos nas residências inclusivas, unidades coordenadas pela Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS). Rogério e Antônio Carlos estão entre os 12 residentes, que receberam, na manhã desta quarta-feira (24), a segunda dose da vacina contra a Covid-19. “Eu tenho muita saudade dos meus colegas de colégio e dos passeios que nós sempre fazíamos, mas entendo que temos que ter paciência e esperar essa pandemia acabar. Estou muito feliz porque sei que agora estou mais perto de poder abraçar de novo meus amigos”, conta Rogério.

“Nós que coordenamos as casas e vemos de perto a dedicação tanto dos diretores, quanto dos cuidadores, que se doam integralmente para cuidar dos nossos meninos, estamos numa alegria imensa de ver que eles estão sendo imunizados agora com a segunda dose da vacina. É isso que nos dá mais ânimo para seguir nessa missão de proteger o povo cearense contra a Covid 19, principalmente os mais vulneráveis”, destaca a titular da SPS, Socorro França. Hoje, foram vacinadas 32 pessoas nas residências inclusivas, sendo 12 acolhidos e 20 funcionários. Amanhã, devem ser vacinadas outras 156, sendo 58 acolhidos e 98 profissionais que atuam nos equipamentos. As residências abrigam jovens e adultos com deficiência cognitiva.

Logo após receber a segunda dose da vacina, Antônio Carlos correu para ligar sua caixinha de som e ouvir música sertaneja, que é seu estilo predileto. “Já me sinto mais tranquilo só de saber que nós e nossos cuidadores estamos protegidos contra este vírus. Quero poder voltar ao meu trabalho e ver de novo as pessoas que eu gosto e que também gostam de mim”, pontuou o jovem, que trabalha na sede da SPS.

Dona Ivonete Leite é uma dentre os 20 funcionários que foram imunizados nesta manhã. A cuidadora reforça a satisfação em poder ver seus meninos se vacinando e também de estar se sentindo mais protegida. “Vocês não têm ideia do quanto esses meninos nos fazem bem. A nossa troca com eles é riquíssima, eu tenho carinho de mãe por cada um deles e sei que é recíproco. Meu coração se alegra de saber que estamos imunizados e que logo poderemos nos abraçar de novo”, pontua Ivonete.

As residências trazem um formato de acolhimento que estimula a autonomia de seus moradores. As unidades dispõem de estrutura física adequada e equipes de referência, com médico, assistente social, psicólogo, terapeuta ocupacional, enfermeiros e cuidadores em regime de plantão.