Diabetes: manter rotina de cuidados diminui complicações pela Covid-19

29 de março de 2021 - 13:29 # # # # # #

,span>Suzana Mont'Alverne - Ascom Sesa Texto
Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão Foto

A pandemia de Covid-19 mudou a rotina de todos. E neste momento em que estar em casa é o recomendado para evitar circulação do coronavírus, o Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH), equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), indica a manutenção das práticas saudáveis, com uma alimentação balanceada e exercícios físicos regulares, principalmente para aqueles com diabetes.

Além disso, o CIDH orienta como medidas preventivas o exame diário dos pés, o controle do peso e das taxas e o uso correto dos medicamentos. Fatores primordiais na rotina de uma pessoa com diabetes. “Manter a rotina de cuidados diminui chances de complicações da doença e evita idas a unidades de saúde neste cenário pandêmico”, afirma Marcela França, endocrinologista e diretora clínica da unidade. Abandonar o tabagismo e o sedentarismo também são pontos importantes para reduzir danos à saúde.

A profissional explica ainda que pessoas com diabetes “podem apresentar quadro de infecção pelo coronavírus grave, principalmente se já têm outras comorbidades, como obesidade e doença cardiovascular”. “É importante ressaltar que estudos mostram que a perda de peso reduz a chance dessas complicações”, continua.

TeleSaúde

A assistência à saúde foi repensada durante a pandemia. Com atendimentos presenciais somente para casos em que a consulta não pode ser virtual, o Centro segue investindo no TeleSaúde. O serviço acompanha pacientes já atendidos na unidade. “O atendimento está acontecendo de preferência por teleatendimento, seguindo as orientações do Governo do Estado, para preservar a segurança dos nossos usuários”, sublinha Marcela.

Médicos, enfermeiros e nutricionistas atuam no serviço. “Manter a assistência da pessoa com diabetes fortalece a segurança do paciente e o elo com o profissional. “Algo que achei muito positivo nesse atendimento é poder ver um pouco da vida de cada paciente, eles mostram o quartinho, a casa, a sua intimidade. E assim a confiança aumenta”, relata Priscila Barreira, endocrinologista pediátrica do CIDH.

No CIDH, o ambulatório de fisioterapia também vem acompanhando alguns pacientes já atendidos anteriormente na unidade com avaliações e orientações por vídeos e áudios. “Os cuidadores e familiares dos usuários ajudam bastante nesse processo. Nas teleconsultas, ensinamos para os acompanhantes as técnicas e protocolos de tratamento fisioterápico, por exemplo. Tem sido muito proveitoso e significativo esses acompanhamentos”, avalia Sandra Brasil, fisioterapeuta do Centro.