O orgulho de uma enfermeira que atua em resgates aeromédicos na Ciopaer da SSPDS

12 de maio de 2021 - 17:37 # # # # # #

Ascom SSPDS - Texto e Fotos

Há mais de um ano vivemos na pandemia da Covid-19, quando tantas mulheres e homens que atuam na linha de frente seguiram com seu trabalho incansável a serviço da sociedade. Neste dia 12 de maio é comemorado o Dia Internacional da Enfermagem. Uma dessas profissionais que merece destaque e que atua no sistema de segurança é a enfermeira Patrícia Soares, lotada na Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Quem atravessa os portões da Ciopaer no Aeroporto de Fortaleza sempre se depara com profissionais vestidos com o tradicional uniforme verde da Coordenadoria. Entre eles está Patrícia, enfermeira que atua na Ciopaer por meio de uma parceria existente entre a Coordenadoria da SSPDS e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Ceará, vinculado à Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa).

Formada há nove anos, com seis anos de carreira dedicada aos resgates e demais missões aeromédicas na Ciopaer, Patrícia conta que sempre chega feliz aos plantões. Ela narra a alegria de “voar para proteger e salvar”, fazendo jus ao lema da Coordenadoria. “Sempre chego feliz no meu plantão. Quem me conhece, sabe. É o meu lugar, minha casa, é minha missão. Estar ali com a minha equipe me faz sentir orgulho, muito orgulho da profissão, muito mesmo”, conta. Ela é uma das 20 profissionais do Samu que trabalham na Ciopaer. As equipes de enfermagem se somam aos 149 profissionais de segurança entre pilotos, tripulantes operacionais, mecânicos e apoio solo.

Experiência marcante

É comum a Ciopaer fazer resgate em todo o Estado e se deparar, futuramente, com as vítimas já recuperadas, que optam por realizar uma visita aos profissionais que a salvaram naquele momento difícil. Patrícia conta que durante esses seis anos que está na Coordenadoria, um caso ocorrido na rodovia BR 020, na região de Caucaia, na Região Metropolitana da Capital, chamou atenção.

“Uma dessas ocorrências marcantes que fizemos foi um resgate após um capotamento com múltiplas vítimas, na estrada, em que eram poucas as chances de sobrevivência da vítima que transportamos para o IJF (Instituto Doutor José Frota). Mas ela nos surpreendeu (depois de recuperada) com uma visita lá na Ciopaer, me deixando com o coração cheio de gratidão. Agradeci muito a Deus por isso e por ter tido a oportunidade de interceder naquele momento”, revela. À época do acidente, Patrícia atuou junto com os demais integrantes da Ciopaer na Fênix 06, um das aeronaves que dispõe de aparelhos que apenas o Exército dos Estados Unidos e o clube de automobilismo alemão Allgemeiner Deutscher Automobil-Club (Adac) possuem.

Com a capacidade de configuração para UTI aérea, os helicópteros da Ciopaer detêm de modernos equipamentos, entre eles incubadoras de transportes de recém-nascidos, ventilador pulmonar, bombas de infusão, monitor multiparamétrico, com a capacidade de fazer capnografia, que é capaz de medir o nível de CO2 (dióxido de carbono), o que permite o médico analisar se o paciente está com baixo débito cardíaco (choque). Tudo isso devidamente acoplado aos suportes mecânicos e eletrônicos da aeronave, no intuito de oferecer uma assistência adequada aos transportados.

Mas os equipamentos vêm para somar. O que faz a diferença é a dedicação dos profissionais de segurança e de saúde nessas missões. “É com muita honra que assumo essa missão de socorrer o povo do Ceará, fazendo parte de suas vidas no momento mais difícil. Faço e farei sempre o impossível, pois me engradece como pessoa e como profissional. Amo o que eu faço”, finalizou Patrícia.