Dupla investigada por fraudes bancárias é presa em Itapipoca em desdobramento de ações da Polícia Civil do Ceará

27 de maio de 2021 - 16:27 # # # #

Ascom SSPDS - Texto

Em mais uma ação para desarticular grupos criminosos envolvidos em crimes de estelionato e lavagem de dinheiro, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) prendeu uma mulher e um homem, ambos investigados por participação em fraudes bancárias no município de Itapipoca, Área Integrada de Segurança 17 (AIS 17) do Estado. Além das prisões, registradas na última terça-feira (25), os agentes de segurança também apreenderam cartões magnéticos e uma quantia em dinheiro.

Talita Jéssica Lima Apolinário, 28 anos, e Mateus Carneiro de Sousa, 18 anos, ambos sem antecedentes criminais, foram encontrados após um trabalho minucioso da inteligência PCCE, que descobriu três endereços na cidade onde seriam entregues cartões magnéticos para uso em fraudes. A mulher foi abordada em um dos três endereços investigados, no momento em que recebia 12 cartões em nome de terceiros. Ela confessou que participou da ação a pedido de Mateus em troca de dinheiro.

Com autorização de Talita, os policiais civis fizeram buscas e apreenderam R$ 4.334 em espécie. Enquanto o trabalho era realizado, Mateus chegou à casa onde os investigadores estavam, em uma motocicleta modelo Honda XRE, para buscar os cartões. De imediato, ele foi preso em flagrante. Em depoimento, ele afirmou que teria sido contratado para participar da fraude.

A PCCE foi até o imóvel do terceiro envolvido no esquema, apontado como chefe criminoso por Mateus. No local, foram apreendidos aparelhos celulares, maquinetas de cartões, impressora, folhas com dados cadastrais de uma possível vítima, R$ 1.812 em espécie e uma motocicleta Honda Broz. As diligências para capturar o homem são mantidas pela Delegacia de Combate aos Crimes de Lavagem de Dinheiro. Ao todo, os agentes recolheram R$6.146 em espécie na ação policial.

Operação Fragmentado

As investigações iniciaram a partir das apurações do crime de lavagem de dinheiro do grupo. A ação consistia na conversão de recursos financeiros oriundos do estelionato que gerava lucros e era convertido em patrimônio. O patrimônio, como apontam os levantamentos policiais, era registrado em nome de “laranja”, sendo esta a forma de ocultação dos bens, tentando tornar o que era ilícito em bens lícitos, configurando assim o crime de lavagem de dinheiro. Ainda conforme as investigações, os crimes eram cometidos contra instituições financeiras mediante a abertura de contas fraudulentas com a utilização de documentos falsificados.