Corpo de Bombeiros do Ceará explica como agir no caso de joias presas em dedo

14 de junho de 2021 - 08:00 # # # # #

Ascom CBMCE - Texto

Você já deve ter ouvido falar em alguém que teve uma joia ou bijuteria presa no dedo, não é? Para muitos, essa sensação é desesperadora e causadora de muita dor. Em casos graves, pode gerar, inclusive, a amputação do membro. Para dar dicas de como se sair desse tipo de situação, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) orienta como agir nessas situações.

Com o processo de envelhecimento do ser humano, é natural que as extremidades inferiores do corpo acumulem líquido, causando dilatação ou inturgescimento dos dedos. Isso acontece devido às mudanças climáticas ou hábitos alimentares. Em decorrência desse inchaço nas mãos, os anéis podem ficar presos e gerar muito desconforto. A evolução desse tipo de situação é ocasionar a perda de circulação da área. Porém, é preciso ficar atento quando uma joia incomodar. Em alguns casos, a retirada só é possível por meio cirúrgico.

O que fazer?

O Corpo de Bombeiros do Ceará orienta que a prevenção deve sempre acontecer. Há cerca de dez formas para a retirar do anel quando ficar preso preso no dedo. Antes de procurar ajuda de um profissional, é recomendado tentar a retirada, dependendo da situação, com uma técnica que envolve três níveis. A primeira, com movimentos circulares e mãos para o alto; a segunda com o uso de água e sabão, gelo, sal ou produtos lubrificantes; e uma terceira, com o uso de barbante.

Movimentos circulares
Tentar realizar movimentos circulares na região, delicadamente, para que o anel não fique ainda mais preso ao dedo. Esse método pode funcionar caso o dedo não esteja inchado. Ele é indicado para casos iniciais.

Mãos para cima
Manter a mão para cima por alguns minutos pode facilitar a retirada da joia. Com as mãos para o alto, a circulação da região pode melhorar.

Uso de substâncias
Usar água e sabão para retirada do anel é uma técnica que pode funcionar. Pode ser feito ainda movimentos giratórios, ao mesmo tempo que passa o sabão. Dessa forma, a retirada da joia será mais fácil.

Imersão no gelo
Deixar a mão submersa em água com gelo vai facilitar “desinchar” a região. Com essa técnica de imersão, provavelmente o anel saíra com maior facilidade.

Uso de água e sal
Para combater o inchaço da área, prepare um recipiente com água e um pouco de sal. Deixe a região mergulhada nessa solução salina por alguns minutos e tente retirar o anel.

Produtos lubrificantes
Usar produtos lubrificantes como, por exemplo, o óleo de cozinha, pode também ser uma medida eficaz.

Uso de barbante
Usar a técnica do barbante, com o uso de linha ou fio dental, é considerada uma das ferramentas mais eficazes para a remoção. É só passar uma ponta da linha por baixo do anel. Você pode ter o auxílio de algum objeto, caso o dedo esteja inchado. Passe a linha até a ponta do dedo, dando voltas firmes, porém sem forçar. É importante ter cuidado com a pressão feita no dedo durante as voltas. Provavelmente, após esse procedimento o joia sairá facilmente.

Redução de sal na alimentação
Reduzir a ingestão de sal na alimentação, é uma medida simples que pode diminuir o inchaço da região.

Procurar ajuda profissional
Caso não consiga retirar o objeto do dedo procure imediatamente uma unidade de saúde, com serviço de emergência. “Muitas pessoas chegam às unidades da Corporação em busca de auxílio em casos semelhantes. Contudo, recomendamos que, primeiramente, quando possível, a vítima deverá se deslocar a uma unidade de saúde mais próxima de sua residência para avaliação clínica. Somente após essa avaliação, que os bombeiros militares devem atuar”, explica o tenente Danillo Cidreira dos Santos de Almeida, do Corpo de Bombeiros do Ceará.

Prevenção
Para evitar passar por esse tipo de desconforto, não utilize joias expostas a temperaturas elevadas, por exemplo, que fiquem expostas ao sol por um longo período. Também é recomendado retirar joias ou bijuterias antes de realizar tarefas domésticas.

“Recomendamos evitar ao máximo o uso de anéis e congêneres em crianças, pois estas crescem rapidamente, sendo recorrente ocorrências envolvendo os pequenos”, orienta o tenente.