Adece prevê R$ 46 milhões de investimentos em infraestrutura no interior do Estado

28 de janeiro de 2022 - 12:34 # # # # # #

Ascom Adece - Texto
Nivia Uchoa - Foto

Galpão industrial em Brejo Santo é um dos exemplos positivos

A Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) planeja investir R$ 46 milhões em obras de infraestrutura para a instalação ou expansão de galpões industriais no interior do Ceará neste ano. A expectativa é que os novos investimentos gerem mais de sete mil novos postos de trabalho no Estado.

Até o momento, 11 empresas já tiveram o benefício autorizado em nove municípios diferentes. Já outras cinco ainda estão em fase de definição das companhias. “Os galpões fazem parte de uma política de interiorização dos investimentos para o desenvolvimento de atividades econômicas em todo o estado que vem sendo intensificada nos últimos anos”, explica o presidente da Adece, Francisco Rabelo.

Para a execução da política, a Agência avalia as propostas apresentadas pelas empresas para analisar critérios ligados ao volume de investimento, geração de empregos, o nível de tecnologia a ser empregada, a localização de instalação da planta industrial, inserção no mercado global, entre outros. “A partir desses critérios, aplicamos uma pontuação que determina os níveis de benefícios a serem concedidos para incentivar o investimento nas cidades”, explica Rabelo.

Além dos recursos destinados pela Adece, prefeituras e empresas também entram com contrapartidas. Os gestores municipais cedem os terrenos ou contribuem com parte minoritária dos recursos. Além disso, as prefeituras também são responsáveis pela contratação das construtoras e acompanhamento das obras. Já as companhias entram com o aporte em maquinário e a geração de empregos localmente.

A Adece planeja intensificar a promoção de atividades econômicas em municípios interioranos com a reestruturação do modelo de posse dos galpões. Atualmente, os equipamentos são de propriedade da Agência, que cede o seu uso para as empresas por meio de comodato. O objetivo é que, com a mudança da política, as empresas passem a ser detentoras dos galpões.

“A ideia é que um novo arranjo financeiro seja desenhado de forma que as companhias beneficiadas tenham posse dos galpões. Com isso, teremos condições de balancear os incentivos e ampliar a viabilidade de atendimento a outras empresas e municípios”, avalia Rabelo.