Mais de 320 mil doses chegam ao Ceará para vacinação de crianças e adultos
9 de março de 2022 - 15:27 #AstraZeneca #Covid #imunização #Janssen #Pfizer #PNI
Larissa Falcão - Ascom Casa Civil - Texto
Tatiana Fortes - Fotos
Nessa terça-feira (8), o Ceará recebeu mais lotes de vacinas para dar sequência à imunização dos cearenses contra a covid-19. Ao todo, desembarcaram no Aeroporto Internacional de Fortaleza 55.900 doses da Pfizer pediátrica, para vacinação das nossas crianças entre 5 e 11 anos; 122.200 doses da Janssen; e 143.750 de AstraZeneca, para reforço da população adulta.
“Seguimos trabalhando firmes, em parceria com os municípios, para vacinar toda nossa população o mais rápido possível”, afirmou o governador do Ceará, Camilo Santana, em post nas redes sociais.
As remessas chegam ao Ceará por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Após desembarque, as cargas são encaminhadas para a Central de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadim), da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), de onde seguem para distribuição aos municípios em até 24 horas, por meio de rotas aéreas e terrestres.
O Ceará aplicou mais de 17,85 milhões de doses até a última terça-feira (8). O reforço (D3) chegou ao braço de mais de 3 milhões de cearenses. Já o ciclo vacinal básico, com duas doses ou dose única da Janssen, foi cumprido para 6,9 milhões de pessoas no Estado.
Vacinas salvam vidas
De acordo com um levantamento realizado pela Secretaria da Saúde do Governo do Ceará (Sesa) junto às nove Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs) de Fortaleza, e geridas pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Fortaleza indicaram que o número de transferências para equipamentos de alta complexidade nos 56.783 atendimentos realizados neste intervalo – até o dia 19 de janeiro de 2022 – foi de 2.609 casos. Ou seja, apenas 4,59% do total de atendimentos evoluiu para estágios mais graves.
Ainda em janeiro, foram registrados 59 óbitos nessas unidades. Em 2020 e 2021, a situação foi mais grave. No pior mês da pandemia no ano passado, março, houve 321 óbitos nas mesmas unidades. Em maio de 2020, as síndromes respiratórias correspondiam a 41,04% dos atendimentos e 532 morreram.
Segundo a infectologista Melissa Medeiros, que atua no Hospital São José (HSJ), da Rede Sesa, o perfil dos pacientes com quadro de saúde agravado está também relacionado a menores respostas imunológicas à vacina. “Há muitos idosos internados e sabemos que esse grupo populacional tem resposta vacinal menor. A dose de reforço oferece uma proteção maior, então deve ser tomada com prioridade neste público, assim como em quem tem comorbidades. Também observamos pessoas não vacinadas entre os casos graves”, explica a médica.