Hias: Centro Pediátrico do Câncer inaugura Sino da Esperança para celebrar conclusão de tratamentos

7 de abril de 2022 - 15:48 # # # #

Erika Maviginier - Ascom Hias Texto
Erika Maviginier/Divulgação Hias Fotos

O Sino da Esperança tem como objetivo celebrar a conclusão do tratamento das crianças e adolescentes com câncer atendidos pelo Hias

O Centro Pediátrico do Câncer (CPC) do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias) realizou, na manhã desta quinta-feira (7), cerimônia de inauguração do Sino da Esperança, iniciativa que tem como objetivo celebrar a conclusão do tratamento das crianças e adolescentes com câncer atendidos pela unidade. Participaram desse momento representativo para o Hias, membros do corpo clínico e técnico do hospital, pacientes, familiares e representantes da Associação Peter Pan (APP), organização parceira que realiza trabalho voluntário de assistência aos usuários do CPC.

A solenidade contou, ainda, com a presença da secretária executiva de Atenção à Saúde e Desenvolvimento Regional, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Tânia Mara Coelho, que destacou a importância da iniciativa para a instituição. “Esse sino simboliza a esperança, mas também superação, amor, vida e vitória. Quando cada criança tocar esse sino ao concluir seu tratamento, que isso seja um incentivo para todas as outras e seus familiares que ainda estão lutando contra essa doença tão grave”, destacou.

“Esse sino simboliza a esperança, mas também superação, amor, vida e vitória”, destacou a secretária executiva de Atenção à Saúde e Desenvolvimento Regional, Tânia Mara Coelho

Para a diretora-geral do Hias, Fábia Linhares, inaugurar o Sino da Esperança é celebrar também o trabalho desenvolvido pelos profissionais que atuam no CPC e pela Associação Peter. “Todos aqui têm como propósitos acolher, cuidar e curar, e fazem isso doando seu talento, com compromisso, competência e, acima de tudo, amor, pois esse é o grande diferencial dessa casa e o que nos faz ser um centro de excelência no tratamento do câncer infantojuvenil”, acrescentou.

Segundo a coordenadora do Hospital Dia do CPC, Viviany Viana, a ideia de comemorar de forma especial esse momento tão importante para os pacientes oncológicos, que é o término do tratamento quimioterápico, já existe há bastante tempo. “Nós já celebrávamos informalmente, pois aqui temos o espírito de quem habita esse hospital, que são as crianças, e elas têm uma leveza, uma alegria que nos faz querer comemorar com elas cada dia, cada conquista. E foi com esse espírito que esse desejo antigo foi colocado em prática, com o apoio, tanto da direção-geral do Hias quanto da Associação Peter Pan. Hoje, celebramos não só a inauguração desse sino, mas também todas as gerações de crianças e adolescentes que aqui passaram e estão contando histórias de vitória”, afirmou.

O Sino da Esperança foi tocado, pela primeira vez, pelos pacientes que já concluíram o tratamento, Vitória Amorim e Isaac Levy Andrade, seus familiares e também por membros do corpo clínico e técnico da unidade, como as médicas oncologistas Nádia Trompieri, Georgina Gomes e Sandra Emília dos Prazeres, a enfermeira Regina Lúcia do Nascimento, e a assistente social, Zélia Pinho.

Vitória Amorim, 15, é paciente do CPC desde 2009 e lutou contra um sarcoma Ewing e uma leucemia mieloide aguda (LMA)

Para Vitória Amorim, 15, paciente do CPC desde 2009 e que lutou contra um sarcoma Ewing e uma leucemia mieloide aguda (LMA), participar do momento foi muito especial. “Eu me senti muito alegre porque fazia muito tempo que batalhava pela minha cura. Fiz quimioterapia, transplante… Então isso para mim é uma grande vitória”, celebrou.

Centro Pediátrico do Câncer

O Centro Pediátrico do Câncer (CPC) do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), unidade referência no diagnóstico e tratamento do câncer infantojuvenil nas regiões Norte e Nordeste, tem, atualmente, cerca de 500 usuários em atendimento. Dentre eles, o tipo de câncer com maior incidência é a Leucemia Linfoide Aguda (LLA), com 135 pacientes sendo acompanhados. Em média, são diagnosticados 200 novos casos por ano. Foram 236 apenas em 2021, período em que o CPC realizou uma média de 12.500 atendimentos ambulatoriais e 6.700 sessões de quimioterapia.