Sistema Hídrico que abastece RMF registra capacidade máxima de armazenamento
20 de maio de 2022 - 16:34 #açudes #Aracoiaba #armazenamento #Gavião #pacajus #Pacoti #Riachão
Ana Luiza Soares - Ascom Cogerh Texto
José Wagner e Ascom Cogerh Fotos
Excelente notícia para a segurança hídrica do Ceará. Registrando 100% da capacidade total de armazenamento, os açudes Pacoti, Pacajus, Riachão, Gavião e Aracoiaba se encontram atualmente em uma situação confortável, principalmente se comparada a anos anteriores. A situação favorável do sistema, com os reservatórios registrando 100% de volume, dá autonomia de água para a Região Metropolitana de Fortaleza, sem necessidade de transferência das águas do açude Castanhão. Nessa mesma data, em 2021, o sistema registrava 71% de sua capacidade. O cenário de mais tranquilidade dos açudes da RMF permitiu também a revogação do Ato Declaratório que insere a cidade de Fortaleza e a Região Metropolitana na condição de escassez hídrica.
Uma comitiva formada por gestores do Sistema de Recursos Hídricos do Ceará visitou, na manhã desta sexta-feira (20), reservatórios do macrossistema hídrico abastece Fortaleza e Região Metropolitana. Estiveram presentes o Secretário da Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH), Francisco Teixeira, o Diretor Presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), João Lúcio Farias, e demais gestores das duas instituições.
Um dos exemplos dos efeitos da quadra chuvosa positiva no Ceará foi o açude Pacoti. Devido aos anos seguidos de estiagem, o reservatório não vinha acumulando aportes expressivos, mas a situação reverteu de vez este ano. Sem sangrar desde 2009 o Pacoti teve seu primeiro vertimento após esse período no último domingo (15).
Para o presidente da Cogerh, João Lúcio Farias, o cenário é de mais tranquilidade para a RMF, principalmente com relação à garantia para o abastecimento humano. O gestor ponderou, entretanto, que a situação em outros locais do Estado ainda precisa de atenção.
“Algumas regiões do nosso estado, como o Sertão Central/Banabuiú, não tiveram bons aportes. A Bacia do Banabuiú se encontra com apenas 9%. A gestão hídrica do Ceará, através do Grupo de Contingência, segue monitorando e definindo ações para que todas as regiões fiquem seguras”, concluiu.