Equipe da Assessoria Especial da Governadoria participa de seminário sobre o impacto das medidas socioeducativas

21 de outubro de 2022 - 15:41 # # # # # # #

Ascom Assessoria Especial da Governadoria - Texto e Fotos

A sede da Assessoria Especial da Governadoria, em Fortaleza, sediou, nesta semana, uma série de apresentações com a presença de membros da Secretaria Municipal de Educação, Programa Novas Trilhas e outros participantes. Para finalizar o evento, Wendy Vitoriano, assessora técnica da Governadoria, realizou palestra com a temática “Desafios e os Impactos no acompanhamento das medidas socioeducativas em meio aberto”.

Também compuseram a mesa a coordenadora do Programa de Oportunidades e Cidadania da Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo (SEAS), Larissa Camerino; além do consultor em Justiça Juvenil e em Justiça Restaurativa, Carlos Roberto Cals de Melo Neto.

Wendy Vitoriano comentou sobre ações promovidas pelo Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência (PReVio), do Governo do Ceará, para o auxílio de jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade. “O PReVio traz um gama de serviços que trabalham nesse sentido de prevenção e também auxílio ao jovem, como o Virando o Jogo. O Programa também abraça outros públicos, como as mulheres, a população LGBTQIA+. É importante salientar que todas essas ações são baseadas em números e indicadores, algo fundamental”, disse.

Larissa Camerino ressaltou que os cuidados com a juventude vão além de um olhar superficial. “É a gente entender que o adolescente não está dentro de uma caixa. Quando eu falo desse processo, o adolescente como uma frase de transição, tenho que tentar tirar esse jovem dos rótulos colocados pela sociedade. Olhar para um processo cada vez mais único. Não posso ver o jovem e pensar que todos são um. É sobre entender o processo de formação de cada pessoa”, pontuou.

Carlos Roberto concordou com o argumento da colega e pregou que o jovem deve ser mais humanizado pelos órgãos. “Adolescente precisa deixar de ser tratado como objeto de tutela para passar a ser tratado como um sujeito de direitos. Sendo um sujeito, o adolescente pensa, age, tem vontades. O objeto não”, finalizou.