SAP participa da 66ª edição da Expoece com artesanato produzido no sistema prisional

3 de novembro de 2022 - 17:04 # # # # #

Ascom SAP

Em sua 66ª edição, a maior feira cearense de agropecuária e industrial, Expoece, contará com a exposição de artigos produzidos pelas mãos habilidosas dos internos do sistema prisional do Ceará.

O evento ocorre no Parque de Exposição Governador César Cals, no Bairro São Gerardo, em Fortaleza, e seguirá até o dia 6 de novembro, das 8h às 22h.

O público poderá conferir mais de 100 opções de peças produzidas pelos artesãos. Peças como almofadas bordadas e de fuxico, jogos americanos de vagonite, produtos em ponto cruz, bolsas de macramê e de crochê estarão disponíveis à venda no evento.

A Coordenadora de Inclusão Social do Preso e do Egresso da SAP, Cristiane Gadelha, fala da importância da sociedade conhecer os projetos de ressocialização dos internos. “Nossa missão é dar condições para que os internos possam retornar a sociedade mais preparados para virarem empreendedores. A arte nas unidades prisionais tem reflexo transformador na vida dessas pessoas. A exposição desse trabalho contribui para o processo de humanização, além de resgatar a dignidade, desenvolve suas relações interpessoais e valoriza o trabalho produzido no sistema prisional”, afirma.

Projeto “Arte em Cadeia”

A arte nas unidades prisionais contribui para o processo de humanização e ressocialização dos internos através dos trabalhos diversificados oferecidos pela Secretaria da Administração Penitenciária. O artesanato tal como outras atividades existentes dentro dos presídios tem reflexo transformador.

O projeto possui a participação de 440 internos na produção, onde nove unidades são beneficiadas. No total, são confeccionadas 2500 peças por mês e distribuídas em quatro pontos de vendas: Emcetur, Centro de Triagem e Observação Criminológica (CTOC), Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa (IPF) e SAP.

A renda arrecadada é revertida em prol do projeto, para a aquisição de mais materiais para a continuidade dos trabalhos.

Os internos artesãos, além de aprenderem uma nova profissão, recebem como benefício a remição de pena de um dia para cada três dias trabalhados na produção. A capacitação, além de preencher de forma funcional o tempo de reclusão, é uma oportunidade de reinserção social.