Casos de infecção no HRVJ são reduzidos após capacitações de profissionais

24 de janeiro de 2023 - 15:26 # # #

Joelton Barboza - Ascom HRVJ - Texto e foto

Queda nos índices foi percebida na UTI do hospital em alguns meses de 2022

O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital Regional do Vale do Jaguaribe (HRVJ), estrutura da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) em Limoeiro do Norte, zerou a densidade de infecção relacionadas à assistência à saúde (Iras) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos meses de fevereiro, setembro e novembro de 2022. A queda também foi percebida na Clínica Médica, onde as taxas ficaram menores em relação à meta pactuada anteriormente para o ano.

O resultado só foi possível após a intensificação dos treinamentos promovidos pelo SCIH, realizados com apoio das equipes assistenciais. O setor de Fisioterapia e a equipe de Epidemiologia Hospitalar, por exemplo, atuaram junto a outros profissionais na prevenção de pneumonia relacionada à ventilação mecânica (PAV), de infecções primária de corrente sanguínea (IPCS) e do trato urinário (ITU).

Ações sobre higienização correta das mãos também foram praticadas, além da busca ativa de Iras na UTI e de visitas multiprofissionais em setores para discussão de casos, a fim de dar um melhor desfecho para pacientes.

Protocolo Sepse

O SCIH está em fase de implantação do Protocolo Sepse. Quando finalizada, a estratégia vai acelerar a redução de índices de infecção no HRVJ, equipamento administrado pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar.

Érica Rodrigues destaca o desempenho da Enfermagem no controle das contaminações. “Profissionais da área atuam na prevenção, aplicando as boas práticas em saúde e fortalecendo a educação permanente”, diz a enfermeira.

Devido à intersecção com todo o ambiente hospitalar, a Enfermagem no SCIH possui um papel relevante na assistência prestada. O êxito do programa depende do envolvimento de todos.

Segundo a enfermeira coordenadora da UTI, Rayane Alencar, as Iras são eventos frequentes, porém preveníveis. “Esperamos sempre que esse número seja o mais baixo possível. Para isso, buscamos instituir boas práticas assistenciais e uma cultura de segurança do paciente”, pontua.