Primeira etapa de vacinação contra Febre Aftosa deste ano supera o índice de vacinação de 2022
8 de agosto de 2023 - 15:22 #Adagri #Febre Aftosa #vacinação
Ascom Adece - Texto e foto
A primeira etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa em 2023, coordenada pela Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), atingiu o índice 91,81% de vacinação de bovinos e bubalinos no Ceará. O índice de vacinação é superior ao mesmo de período de 2022, quando foram vacinados 91,31% animais. O rebanho cearense conta conta com 2,7 animais.
Dos 184 municípios cearenses, 12 atingiram o índice de vacinação de 100% do rebanho. Foram eles: Alcântaras, Antonina do Norte, Cariús, Graça, Itaitinga, Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Morrinhos, Pacatuba, Piquet Carneiro, Senado Sá e Uruburetama. Já 120 municípios vacinaram seu rebanho acima de 90%, 42 municípios vacinaram acima de 80% e apenas 10 municípios vacinaram abaixo de 80%.
A primeira etapa da Campanha teve início no dia 02 de maio e foi encerrada no dia 17 de junho para compra da vacina e dia 04 de julho para entrega da declaração da vacinação. “O sucesso da Campanha ao longo desses anos se deve ao trabalho da Adagri e das parcerias com diversos órgãos envolvidos com o setor”, destacou o coordenador do Programa Estadual de Vigilância para a Febre Aftosa, Joaquim Sampaio.
São parceiros, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC/Senar), a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece) e a Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece), por meio das secretarias de agricultura.
O objetivo é que os índices de vacinação contra a doença permaneçam acima dos 90% em todas as etapas das próximas campanhas, para que em breve o Ceará posso alcançar junto ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde de Animal (OMSA), do status de Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. “Isso depende desse trabalho continuado da Adagri e parceiros junto ao produtor rural”, conclui o diretor de Sanidade Animal da Adagri, Amorim Sobreira.