SAP e Senac firmam parcerias para novos cursos de capacitação profissional para internos
22 de novembro de 2023 - 14:46 #capacitação profissional #parceria #SAP #Senac
Natasha Ribeiro - Ascom SAP - Texto
Pablo Pedraza - Foto
A Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) firmaram nova parceria ao assinar um termo de cooperação técnica que assegura novas vagas de qualificação profissional para internos do sistema prisional do Ceará. O termo estabelece a colaboração técnica e social para a realização de até 80 turmas de cursos distribuídos nas tipologias de Qualificação Profissional, Programa Socioprofissional, Programa Socioinstrumental e Aperfeiçoamento.
Serão 760 internos beneficiados em sete unidades prisionais, divididas entre a Região Metropolitana de Fortaleza e as cidades de Juazeiro do Norte, Sobral e Crato. Os cursos ofertados serão bordado moderno, agente de limpeza e conservação, serviços de higienização e conservação de ambientes, barbeiro, corte de cabelo feminino e masculino,assistente administrativo, salgadeiro, maquiador, técnicas básicas de instalações elétricas, recepcionista em meios de hospedagem, técnicas de depilação facial e corporal, design de sobrancelhas, dentre outros.
O secretário da Administração Penitenciária e Ressocialização, Mauro Albuquerque, fala sobre a importância do fortalecimento de projetos de ressocialização. “Não existe melhor forma de ressocialização a não ser pelo caminho da educação, capacitação profissional e trabalho. Estamos nessa luta faz tempo e já conseguimos alcançar excelentes resultados e grandes parcerias. Esse termo celebra a união entre as instituições em prol da reintegração social dessas pessoas no mercado de trabalho e da oportunidade de reescrever sua história de vida”, disse.
O presidente do Sistema Fecomércio Ceará, Luiz Gastão, comemora a ação conjunta. “Primeiramente gostaria de parabenizar o trabalho realizado pelo sistema prisional do Estado do Ceará. É bom lembrar que essas pessoas estão privadas de liberdade, mas não da sua dignidade humana. Nós sabemos como o interno entra, mas o importante é saber o que fazer quando ele sair. Se podemos fazer com que eles já saiam humanizados e com nova oportunidade de vida é o que mais conta. Nossa maior condição humana é estar em sociedade e conviver em harmonia com as pessoas”, afirma.